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Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2017
Oanúncio do primeiro iPhone completou dez anos. Desde o dia em que Steve Jobs, então presidente da Apple, subiu ao palco para mostrar o celular que tinha tela sensível ao toque e era capaz de acessar a internet, o mundo dos eletrônicos nunca foi o mesmo.
Veja abaixo seis inovações popularizadas pelo smartphone da Apple que ajudaram a moldar a indústria de eletrônicos:
Tela sensível ao toque
Os displays que reagem ao toque deram aos celulares um novo lugar no mundo dos eletrônicos. Se antes, os aparelhos replicavam o jeitão da organização de itens de um computador, mas de forma comprimida, com a popularização do touchscreen do primeiro iPhone (2007), os celulares ganharam identidade própria. Desde então, aparelhos móveis com cada vez menos botões e teclados virtuais viraram regra. E ampliar fotos com o mouse, em vez de usar dois dedos para esticar a imagens, ficou no passado.
Aplicativos
Se o primeiro iPhone permitia acesso às músicas do iTunes, a loja virtual que a Apple criou para abastecer o iPod, o iPhone 3G, lançado pela Apple em 2008, foi além. A empresa criou a App Store, um espaço virtual que oferecia programas feitos para rodar em celulares. De quebra, fez os iPhones se tornarem um campo aberto para novos criadores de conteúdo, disseminou a ideia dos aplicativos (Google Play, do Google, e Windows Store, da Microsoft, vieram depois) e também ajudou a navegação na internet a migrar dos computadores para os smartphones.
Assistente via comandos de voz, Siri
Em 2011, a Apple já havia acostumado os consumidores com as inovações aparentes em seus celulares, mas, com o iPhone 4S, surpreendeu. O aparelho era idêntico ao anterior. O que mudava era o que tinha dentro: um novo processador, o Apple A5, mais potente. A maior capacidade era para dar voz à Siri, uma assistente pessoal que executava funções assim que os consumidores falassem com ela. Outra moda que pegou, vide Google Now (que deu lugar ao Assistente Google), à Cortana, da Microsoft, e à Alexa, da Amazon.
Leitor de impressões digitais
O iPhone 5S, de 2013, foi outro celular que tinha uma carinha conhecida, mas trazia mudanças em seu interior. Foi o primeiro smartphone a trazer um processador de 64 bits. Até ele, era preciso digitar uma sequência de letras para destravar o aparelho. Só que a Apple acrescentou o conceito de biometria. Adicionou um leitor de impressões digitais, que passaram a colocar as senhas nas pontas dos dedos. Mais tarde, essas credenciais passaram a ser usadas para certificar compras digitais também. Já a tecnologia passou a ser adotada por outros celulares, como os da Samsung, Motorola e Asus.
Tecnologia 3D Touch
Oito anos depois de popularizar as telas sensíveis ao toque, a Apple incrementou a tecnologia em 2015. O iPhone 6S, de 2015, trazia o 3D Touch, que fazia a tela do smartphone reagir também à pressão dos toques no display. Ao aplicar uma determinada força sobre o ícone de um aplicativo, o usuário recebia opções rápidas de funções. A câmera, por exemplo, sugere selfies ou a execução de vídeos. O recurso foi aprimorado e, no iPhone 7, faz o celular vibrar de acordo com o que ocorre em aplicativos.
Sem entrada para fone
A retirada da entrada exclusiva para fones no iPhone 7, de 2016, não foi apenas uma jogada da Apple para irritar meio mundo. Ao mesmo tempo em que fez que fones e carregadores de bateria compartilhassem a mesma saída, a empresa lançou os AirPods, os fones sem fio. Eles não só eliminam a necessidade de fios conectores, mas colocam a Siri no ouvido dos usuários e permitem que deem comandos de voz a ela. Basta falar “Hey Siri” e não ter mais de tocar em teclados ou telas.