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Mundo Irlandesas querem manter a lei que diz que lugar da mulher é em casa

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Constituição irlandesa traz ponto contestado. (Foto: Reprodução)

Uma pesquisa publicada pelo jornal britânico “The Times” mostra que as mulheres irlandesas estão divididas sobre manter ou eliminar o artigo da Constituição da Irlanda segundo o qual “o lugar da mulher é em casa”.

O artigo 41.2.1 da Carta Magna da República da Irlanda indica que “O Estado reconhece que, por sua vida dentro de casa, a mulher dá ao Estado um apoio sem o qual o bem comum não poderia ser alcançado”. Além disso, o mesmo artigo prevê que o Estado irlandês, “se esforça para assegurar que as mães não sejam obrigadas pelas necessidades econômicas a se envolver em trabalhos negligenciando assim as tarefas domésticas”.

Segundo a pesquisa, realizada para verificar a opinião da população irlandesa no caso de um referendo para eliminar o artigo, somente 40% se disse favorável a abolição. O restante optou para manter o artigo em vigor. Entre os homens, 42% dos entrevistados se disseram a favor da abolição. No total, se o referendo fosse realizado amanhã, somente 41% dos eleitores irlandeses votariam para eliminar o artigo da Constituição, enquanto 39% votariam para manter tudo como está. Um a cada cinco eleitores afirmou não saber o que votar.

Para Josepha Madigan, deputada e líder da frente abolicionista, antes de um eventual voto seria necessária uma grande campanha de informação para a população. Segundo ela, a maioria das donas de casa se diz contrária a abolição pois acredita que seria obrigada por lei a procurar um emprego.

A Constituição irlandesa foi adotada em 1937 por referendo, e pode ser emendada somente da mesma forma. Em fevereiro de 2013, a Convenção Constitucional – um órgão consultivo que por dois anos debateu se e como alterar a Carta – votou sobre a abolição do artigo: somente 12% dos membros votaram a favor.

A Irlanda tem uma tradição católica muito forte, mas já aprovou leis bastante progressistas, e acabou de eleger um primeiro-ministro abertamente gay e de origem indiana, Leo Varadkar. O político virou capa da revista “Time”, e declarou querer guiar “a ilha para o centro do mundo”.

Bela, recatada e do lar

No Brasil uma matéria sobre a terceira esposa de Michel Temer, Marcela, mãe de seu quinto filho e 43 anos mais nova, rendeu polêmicas manifestações na imprensa e especialmente nas redes sociais. A ex-participante de concursos de beleza, que tem um “Michel Temer” tatuado na nuca, teve um perfil polêmico traçado pela revista “Veja”, que a apontou com uma primeira-dama perfeita: “Bela, recatada e do lar”. O texto não demorou a “viralizar” nas redes sociais.

Meses depois, no Dia Internacional da Mulher, a primeira-dama discursou por menos de dois minutos, e então o presidente usou a palavra para dizer que o papel das mulheres na economia era serem astutas seguidoras do orçamento doméstico, capazes de notar as flutuações de preços. Temer ressaltou também que as mulheres, “além de cuidar dos afazeres domésticos” e serem as responsáveis pela educação dos filhos, ganham “cada vez mais espaço” no mercado de trabalho. (AG)

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https://www.osul.com.br/irlandesas-querem-manter-lei-que-diz-que-lugar-da-mulher-e-em-casa/ Irlandesas querem manter a lei que diz que lugar da mulher é em casa 2017-07-21
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