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Brasil A irmã do senador Aécio Neves e o primo dele saíram da prisão

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Andrea foi presa em maio de 2017, na Operação Patmos, acusada de pedir propina a Joesley Batista, da JBS/Friboi, no valor de R$ 2 milhões, em benefício de Aécio. (Foto: Agência Brasil)

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello revogou a prisão domiciliar de Andrea Neves e Frederico Pacheco, irmã e primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Os dois foram presos em 18 de maio, quando foi deflagrada a Operação Patmos da PF (Polícia Federal) com base na delação da JBS. Em 20 de junho, a Primeira Turma do Supremo relaxou a prisão deles, colocando-os em regime domiciliar.

Na sua decisão, Marco Aurélio afirma que a medida consiste em uma “prisão mitigada” e que como eles foram denunciados em coautoria com Aécio não se justificaria a manutenção do status. A decisão foi dada com base em pedidos da defesa de Pacheco e de Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrela (PTB-MG). Marco Aurélio optou por estender os efeitos a Andrea porque sua situação jurídica seria “idêntica”.

“Conforme ressaltado, tem-se medidas a revelarem constrições projetadas no tempo, incluindo o recolhimento domiciliar, o qual ganha contornos de prisão mitigada. A par desse dado, verifica-se que a denúncia, quanto aos requerentes, ficou restrita à corrupção passiva em coautoria. Afasto as medidas implementadas. Devem os requerentes indicar as residências detidas – caso ainda não o tenham feito –, nelas permanecendo, informar eventual transferência, atender aos chamamentos judiciais e adotar a postura que se aguarda do homem médio, integrado à sociedade. Sendo idêntica a situação jurídica da investigada Andrea Neves da Cunha, estendo-lhe os efeitos desta decisão”, afirma o ministro.

Aécio e sua irmã são acusados de corrupção pelo pedido de R$ 2 milhões a Joesley Batista, dono da JBS. Em conversa gravada por Joesley, Aécio afirma que colocaria para pegar o dinheiro alguém que se pudesse “matar” antes de fazer delação.

Em ação controlada no âmbito da delação, Pacheco recebeu uma mala com R$ 500 mil de Ricardo Saud, delator da JBS. Parte dos recursos foram parar com Mendherson. Aécio sustenta que os recursos recebidos eram um empréstimo. Os demais acusados também negam prática de crime.

O que pesa contra Aécio Neves

Joesley Batista, dono da JBS, entregou à PGR (Procuradoria-Geral da República) uma gravação que compromete o senador e presidente do PSDB Aécio Neves (PSDB-MG). Aécio e Joesley se encontraram no dia 24 de março no Hotel Unique, em São Paulo. Joesley gravou suas conversas com o senador.

Na conversa, Aécio pediu a Joesley R$ 2 milhões, sob a justificativa de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Lava-Jato.

O pedido de ajuda foi aceito e o empresário quis saber, então, quem seria o responsável por pegar as malas. Sobre isso, Aécio falou: “Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho”.

Quem levou o dinheiro (em uma mala) foi Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais da JBS. Aécio indicou um primo, Frederico Pacheco de Medeiros, que recebeu o dinheiro em um encontro com Saud.

 

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https://www.osul.com.br/irma-do-senador-aecio-neves-e-o-primo-dele-sairam-da-prisao/ A irmã do senador Aécio Neves e o primo dele saíram da prisão 2017-12-07
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