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Brasil Andrea Neves já está em prisão domiciliar com tornozeleira: a irmã do senador Aécio Neves foi beneficiada por decisão do Supremo Tribunal Federal

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Andrea Neves (C) estava presa desde 18 de maio, suspeita de corrupção e organização criminosa. (Foto: Agência Brasil)

Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), deixou, na madrugada desta quinta-feira (22), o Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte (MG), e seguiu para a prisão domiciliar.

Na terça-feira (20), a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu converter a prisão preventiva de Andrea e de Frederico Pacheco, primo de Aécio, em prisão domiciliar, com monitoramento com tornozeleira eletrônica. Por 3 votos a 2, os ministros da turma estenderam a Andrea e a Frederico decisão aplicada a Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG).

Andrea, Frederico e Mendherson são investigados junto com Aécio por suposta prática de corrupção, organização criminosa e embaraço às investigações. Eles já foram denunciados e estavam na cadeia desde o último dia 18 de maio. Além do recolhimento em casa e do monitoramento eletrônico, ficarão proibidos de manter contato uns com os outros e de ausentar-se do país sem autorização judicial, devendo entregar seus respectivos passaportes.

Presa preventivamente no dia 18 de maio no âmbito da Operação Patmos, Andrea foi denunciada pela suposta prática de corrupção. Em fevereiro, ela pediu ao empresário Joesley Batista R$ 2 milhões, dinheiro que foi repassado depois em malas de dinheiro a Frederico, a quem coube transportar o dinheiro de São Paulo para Minas Gerais, entregue depois a Mendherson.

A defesa de Andrea diz que ela pediu o dinheiro para bancar a defesa de Aécio na Operação Lava-Jato e que foi ao encontro de Joesley para tentar vender um apartamento de R$ 40 milhões no Rio de Janeiro.

Prisão de Aécio

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu adiar, para data ainda indefinida, a decisão sobre um novo pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves e sobre a solicitação da defesa para que o líder tucano seja autorizado a retomar as atividades parlamentares.

As duas questões estavam na pauta de terça-feira da Primeira Turma da Corte, mas o relator do caso, Marco Aurélio Mello, informou que ainda decidirá individualmente sobre uma nova reivindicação de Aécio para que o processo seja levado ao plenário do STF, formado por 11 ministros. Somente depois disso é que o ministro levará os dois pedidos para apreciação pela Primeira Turma ou pelo plenário do Supremo.

A decisão não aliviou a pressão do partido para que ele renuncie em caráter definitivo à presidência da sigla. Integrantes da cúpula tucana e até aliados próximos ao senador avaliam que a sua permanência como presidente afastado é um fator de constrangimento e dizem esperar de Aécio um “gesto de grandeza”, que seria a renúncia.

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