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Mundo Israel acusou a Polônia de querer mudar a história com o voto de uma lei

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Pedido de cancelamento da venda foi feito pelo Centro de Organizações de Sobreviventes do Holocausto. (Foto: Reprodução)

Israel acusou a Polônia de querer “mudar a História”, no dia seguinte do voto pela câmara dos deputados polonesa de uma lei vinculada ao holocausto dos judeus que sanciona o uso do termo “campos da morte poloneses”.

Esta lei prevê uma pena de até três anos de prisão para os poloneses ou estrangeiros que usem esse termo para designar os campos de extermínio instalados na Polônia pelos nazistas quando ocupavam esse país durante a Segunda Guerra Mundial.

O texto ainda será votado pelo Senado e assinado pelo presidente.

Segundo um comunicado do governo israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu instruiu a embaixadora de Israel em Varsóvia para que se reúna com o primeiro-ministro polonês para “expressar sua firme oposição a essa lei”.

De acordo com a agência polonesa PAP, a embaixadora israelense Anna Azari pediu a Varsóvia que mude a lei, por ocasião de uma cerimônia pelo 73º aniversário da libertação do acampamento de Auschwitz, que coincide com o dia internacional de comemoração em memória das vítimas do holocausto.

Para os poloneses, o uso do termo “campo da morte polonês” dá a impressão de que seu país é responsável pelo holocausto judeu.

Para Israel, este texto é uma tentativa de negar a participação da Polônia no extermínio dos judeus pelos nazistas.

Campo de concentração

Construído depois da invasão da Polônia pelos alemães, o complexo de campos de concentração de Auschwitz foi o maior dos estabelecidos durante o regime nazista. Localizado a cerca de 70 quilômetros de Cracóvia, foi o principal centro de extermínio da história, onde mais um milhão de pessoas foram assassinadas.

Atualmente é possível visitar dois campos: Auschwitz I, o campo de concentração original, e Auschwitz II (Birkenau), construído posteriormente como campo de extermínio.

Auschwitz I

Construído em 1940 para abrigar os prisioneiros políticos polacos que já não cabiam nas prisões, Auschwitz foi o campo de concentração original e o centro administrativo do complexo construído posteriormente.

Os primeiros em chegar ao campo foram os prisioneiros políticos do exército polaco, mas não demoraram em chegar os membros da resistência, intelectuais, homossexuais, ciganos e judeus.

A maioria dos judeus era enganada pelos nazistas, que vendiam casas e terrenos a eles e ofereciam chamativas vagas de trabalho para que eles levassem consigo seus bens mais valiosos. Depois de uma longa viagem, eles chegavam exaustos ao campo, onde se não eram considerados aptos para trabalhar eram assassinados, e se não trabalhavam praticamente até a morte.

Auschwitz–Birkenau

O segundo campo e o de maior tamanho que foi construído é o que a maior parte das pessoas conhece como Auschwitz. Foi construído em 1941 na região de Birkenau (a 3 quilômetros do campo principal) como parte do plano da Alemanha nazista conhecido como “Solução final”, onde se pretendia aniquilar a população judia.

O campo contava com uma extensão de 175 hectares e estava dividido em várias seções delimitadas com arames e grades eletrificadas.

Auschwitz–Birkenau não era um campo de trabalho como os demais, mas foi construído com a função de exterminar os prisioneiros que entravam nele. Para isso, foi equipado com cinco câmaras de gás e fornos crematórios, cada um deles com capacidade para 2.500 prisioneiros.

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https://www.osul.com.br/israel-acusou-polonia-de-querer-mudar-historia-com-o-voto-de-uma-lei/ Israel acusou a Polônia de querer mudar a história com o voto de uma lei 2018-01-28
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