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Mundo Israel planeja para esta quinta-feira o envio de sua primeira missão espacial à Lua

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Com a sonda Beresheet, o país judeu pode se tornar o quarto a realizar alunissagem. (Foto: Divulgação/SpaceL)

A primeira espaçonave de Israel com destino à superfície da Lua está programada para decolar na Flórida (Estados Unidos) nesta quinta-feira. Caso o lançamento seja bem-sucedido, caberá ao país judeu o status de quarta nação a conquistar esse feito, além do pioneirismo no uso de financiamento privado para esse tipo de missão.

A decolagem está prevista para as 22h45min na base de Cabo Canaveral. O equipamento consiste em uma sonda robótica não-tripulada de 585 quilos e do tamanho de uma máquina de lavar louça, batizada com o nome de “Beresheet” (“Gênesis”, em hebraico) e será impulsionado pelo foguete Falcon 9, da companhia SpaceX, pertencente ao bilionário sul-africano Elon Musk.

O artefato foi construído pela SpaceIL (empresa sem fins lucrativos), e pela estatal do setor de defesa IAI (Israel Aerospace Industries), a um custo de 100 milhões de dólares fornecidos quase integralmente por doações privadas.

O cronograma prevê a chegada da Beresheet ao satélite natural da Terra em abril, seguindo uma jornada de dois meses por 6,5 milhões de quilômetros no espaço.

Apesar da duração relativamente longa da viagem, a sonda israelense permanecerá somente dois ou três dias na Lua. Instrumentos fotografarão o local de pouso, medirão o campo magnético e enviarão os dados para Israel, destacou o vice-presidente da SpaceIL, Yigal Harel.

A Beresheet também servirá como um protótipo para um plano que prevê uma série de missões futuras de alunissagens planejadas em conjunto pela IAI e pela OHB System, da Alemanha, a pedido da Agência Especial Europeia.

Primazia

A SpaceIL disse esperar que a Beresheet inspire o programa espacial israelense, voltado para fins militares, a buscar mais missões científicas por meio de um “efeito Apollo” – uma referência ao programa de exploração lunar que se tornou o carro-chefe da Nasa (a agência especial norte-americana) na virada da década de 1960 para a de 1970.

Até hoje, apenas os Estados Unidos, a antiga União Soviética e a China alcançaram sucesso em alunissagens “suaves” de espaçonaves. No que se refere a missões tripuladas, 12 astronautas já caminharam sobre o solo lunar, todos eles norte-americanos, em missões do projeto Apollo realizadas entre julho de 1969 e dezembro de 1972.

Marte

Dentro dos próximos 30 anos, a Nasa pretende enviar uma missão tripulada ao planeta Marte. Como parte desse projeto, não descarta um retorno à Lua em 2020. O objetivo é manter no satélite natural da Terra uma base para reabastecimento de combustível de naves e fazer novas avaliações sobre como os astronautas reagem à exposição muito prolongada à radiação solar.

E se as missões à Lua nunca tiveram duração maior que dez dias (incluindo de ida e volta), no caso de Marte esse período pode levar dois anos, o que pode acarretar impactos ao corpo e à mente humana que ainda não são totalmente conhecidos pelos cientistas.

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