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Mundo Israel resgatou cerca de 800 pessoas, membros da Defesa Civil Síria e suas famílias, de uma zona de combate no sul da Síria

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Militares retiraram de área de combate 800 voluntários dos Capacetes Brancos e suas famílias. (Foto: Reprodução)

Israel resgatou cerca de 800 pessoas, membros da Defesa Civil Síria e suas famílias, de uma zona de combate no sul da Síria, informou neste domingo (22) o Exército de Israel, ressaltando que a ação foi um “gesto excepcional humanitário”.

As pessoas corriam risco de vida, tendo fugido de uma área no sul da Síria alvejada pelas forças do governo sírio, e foram salvas por ordem do governo israelense e a pedido de Estados Unidos, Canadá e alguns países europeus. Elas foram levadas primeiramente para a Jordânia, de onde devem seguir dentro dos próximos três meses para Alemanha, Reino Unido e Canadá, onde receberão asilo.

Os resgatados trabalhavam voluntariamente na Defesa Civil Síria, grupo conhecido popularmente como Capacetes Brancos, que atua nas áreas controladas pelos rebeldes, resgatando vítimas da guerra síria. Eles fugiam das zonas alvejadas pelas tropas do governo de Damasco.

O Exército da Síria iniciou uma grande ofensiva em junho no sul da Síria e avançou nas últimas semanas, tomando muitas localidades. Muitas pessoas fugiram para a zona fronteiriça junto às Colinas de Golã, ocupadas por Israel. O país tem dado assistência médica nos últimos anos a milhares de feridos, mas esta é a primeira vez nos sete anos de guerra civil síria que Israel permite que sírios fujam da guerra através de seu território.

Fundada em 2013 para o socorro a civis nas áreas controladas pela oposição na Síria, onde há falta de serviços de emergência, os voluntários da ONG resgatam sobreviventes de prédios bombardeados, combatem incêndios e oferecem primeiros socorros. Eles também treinam pessoas na busca de abrigo durante ataques aéreos e reparam a infraestrutura danificada pela guerra.

Autoridades sírias e meios de comunicação acusaram repetidamente os Capacetes Brancos de ter ligações com os rebeldes e os auxiliarem. O grupo nega as acusações, afirmando ser neutro e ter fins humanitários. A ONG já registrou centenas de mortes entre seus voluntários durante trabalho. A organização ganhou em 2016 o Right Livelihood Award, também conhecido como “Prêmio Nobel Alternativo”.

Israel diz que não tomou partido na guerra civil síria, mas tem bombardeado repetidamente alvos no país devastado pela guerra, principalmente carregamentos de armas para o Hezbollah – um grupo militante libanês e rival regional – e instalações usadas por forças do Irã.

“Israel continua a manter uma política de não intervenção em relação ao conflito sírio e continua a responsabilizar o regime sírio por todas as atividades em território sírio”, afirmou o Exército de Israel neste domingo.

O ministro do Exterior da Alemanha, Heiko Maas, confirmou que a Alemanha vai acolher os membros dos Capacetes Brancos. “É um imperativo de humanidade que muitos desses corajosos socorristas agora encontrem proteção e refúgio, alguns deles na Alemanha”, disse Maas, ao jornal Bild. Segundo o periódico, a Alemanha acolherá cerca de 50 dos refugiados.

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