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Brasil Já quase sem voz, presidente afastada se diz boicotada e afirma que pode recorrer ao STF contra o impeachment

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Lewandowski pede chá para Dilma, que está rouca (Foto: Marri Nogueira/Agência Senado)

Trigésimo sétimo senador a fazer perguntas à presidente afastada Dilma Rousseff – são 47 no total –, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou saber que as razões do processo de impeachment têm nome: Eduardo Cunha. A petista respondeu, por sua vez, que o ex-presidente da Câmara e deputado afastado do mandato “manchou” o processo, ao dar início a ele por vingança política.

“Na visão do ex-presidente da Câmara, o governo tem de submeter as instituições aos interesses de indivíduos que, ao exercer o poder como presidentes ou parlamentares, se julgam acima da lei. Nem presidentes e nem parlamentares estão acima da lei”,  disse Dilma, que acrescentou: “Nós sabemos que ele orientou esse pedido de impeachment, e a partir daí o acatou. Sem sombra de dúvida ha uma mancha nesse processo. E essa mancha é o explícito desvio de poder do senhor deputado Eduardo Cunha, que usa o cargo para tentar impedir que seja dada continuidade à sua investigação”.

O presidente da sessão, ministro Ricardo Lewandowski, pediu silêncio aos servidores e parlamentares que ocupam o plenário do Senado. Ele afirmou que, por conta do barulho, Dilma teve que subir o tom de voz e já está rouca. A presidente afastada já fala há quase doze horas, com apenas alguns curtos intervalos.

“Daqui a pouco eu vou perder a voz, é inexorável. Mas vamos continuar”, disse a petista.

“Eu já pedi um chá para Vossa Excelência”, respondeu o ministro, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). “Além de aumentar o som, peço para diminuir um pouco a temperatura.”

A presidente afastada Dilma Rousseff sinalizou que deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) se for condenada no julgamento de impeachment.  “Não recorro ao STF porque não esgotei o processo aqui, no Senado”, disse Dilma ao responder questionamento do Aloysio Nunes (PSDB-SP) no plenário do Senado. Para ela, tal decisão foi tomada com o intuito de respeitar o papel do Legislativo nessa questão.

O senador tucano havia perguntado por que a presidente afastada não recorreu ao STF ou ao Ministério Público Federal (MPF) em vez de levantar dúvidas sobre a legitimidade do julgamento nos organismos internacionais. (AG)

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