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Armando Burd Jamais se viu

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A situação do governo do Estado pode ser comparada a de um caminhão potente que percorria as rodovias planas ao longo dos anos com muita desenvoltura. Porém, deixou de pôr água na bateria, controlar o nível do óleo, trocar os pneus e revisar o motor. De repente, teve de subir uma ladeira e começou a faltar força. O motorista puxou o freio, que falhou.

NO LABIRINTO

Tópicos da entrevista coletiva do secretário da Fazenda, Giovani Feltes, ontem:

1) Não existe a menor possibilidade de pedir autorização para novo aumento do ICMS.

2) Aguarda de sindicatos de servidores públicos o cumprimento da promessa feita há dois meses: a indicação de setores que devem ter os benefícios fiscais suspensos.

3) A previsão é concluir o pagamento integral dos salários de junho a 19 de agosto. Só a partir daí começará o armazenamento de dinheiro para saldar julho. A bola neve, portanto, só aumentará.

4) Fornecedores de produtos e prestadores de serviço só receberão após o dia 20 de agosto.

5) Serão amargas as medidas para conter a crise.

PROMESSA CUMPRIDA

A 29 de julho do ano passado, o Banco Central elevou juros a 14,25 por cento e disse ter encerrado o ciclo de altas. Prometeu e cumpriu. Há nove meses, a taxa não se move.

PERDIDOS NA SELVA

Levantamentos de institutos comprovam que a maioria dos municípios no País tem problemas de gestão. Incluem desequilíbrios financeiros e despreparo de administradores. O resultado conduz à necessidade da criação de escolas de gestão pública. Prefeito ou vereador que não sabe examinar o orçamento não pode assumir. No poder, vira um desastre.

EFEITO DO SUSTO

Manchete dos jornais de 29 de julho de 2002: “Dólar dispara e País recorre ao FMI”. Trecho inicial da notícia: “O pânico tomou conta do mercado de câmbio ontem, levando o dólar a subir 5,8 por cento, cotado no fechamento a 3 reais e 19 centavos na venda.”

Era a primeira reação do mercado ao crescimento do candidato Lula nas pesquisas eleitorais. Temor de instabilidade que não se consumou.

RÁPIDAS

* A dobradinha Marchezan e um vice do PP está em marcha. O cabeça-de-chapa combate as corporações. Os progressistas, nem tanto.

* A direção estadual do PT avalia se os candidatos a prefeituras e câmaras devem insistir na tese do golpe, que não pegou.

* Faltam seis dias para a Comissão Especial do Impeachment votar o relatório final.

* Quando falha uma negociação, vem a desculpa: antes só do que mal coligado.

* Capitania dos Portos de Rio Grande aprovou plano para atracar, dentro de cinco dias, a plataforma P-74 que será montada no estaleiro de São José do Norte.

* Caixas em silêncio, mais do que nunca, deixam tesoureiros de campanhas eleitorais em polvorosa.

* Na abertura dos Jogos Olímpicos, políticos terão de se submeter à prova do salto sob vaias.

* Em final de gestão, prefeitos chegam a andar curvados, tal o peso do saco de bondade que carregam às costas.

* Identificação dos que concorrem à presidência dos Estados Unidos: uma é Hilary. O outro, hilário.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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