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Armando Burd Jogam dinheiro pela janela

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O deputado estadual Tiago Simon aponta um absurdo: o uso limitado das hidrovias no Rio Grande do Sul, o que encare o produto final. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O deputado Tiago Simon, em audiência pública da Comissão de Economia na Assembleia Legislativa, ontem, disse o que precisa ser repetido toda a vez que falarem em baratear produtos de consumo: o uso de hidrovias no Rio Grande do Sul responde por 3 por cento do total de cargas transportadas e tem custo 60 por cento mais barato. O modal rodoviário fica com 88 por cento e preço lá em cima.

Destino de área

A indústria da construção civil está com os binóculos voltados para os prédios da Cientec (Fundação de Ciência e Tecnologia), extinta pelo governo do Estado no ano passado. A compra da área, localizada ao longo de extenso trecho da rua Washington Luiz, permitiria o surgimento de vários blocos residenciais e comerciais.

Aproveitamento

Na tribuna da Assembleia, ontem, a deputada estadual Sofia Cavedon propôs que os prédios da Cientec sejam transferidos para a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul que não tem sede e aluga muitos em Porto Alegre ao custo anual de 3 milhões de reais. Um deles pertence à CEEE e a dívida por atraso nos pagamentos supera 8 milhões de reais. Tem mais: os laboratórios da Fundação também voltariam a funcionar.

Volta ao bom senso

As pressões de deputados e do setor produtivo fazem o governo recuar na definição de novas regras para o pagamento do ICMS. Derrota de tecnocratas que, em salas confortáveis, acham que tudo podem e tudo fazem. Agora, se enganaram. Entre os que se rebelaram está o deputado Pedro Pereira, do PSDB. Ontem, na Assembleia, disse que a medida, baixada sem consulta, está provocando crise nas empresas e demissões de empregados.

Tiro n’água

Após uma febre que se estendeu por anos, não se ouve mais falar em abertura de CPIs. Serviram para que alguns deputados ganhassem vitrine e nada mais. Por sinal, hoje, completam-se 25 anos do exemplo de fracasso desse instrumento de investigação. A 30 de maio de 1994, uma Kombi fez duas viagens entre a Assembleia Legislativa e a Procuradoria-Geral da Justiça, na rua Andrade Neves, levando documentos da CPI da Propina, cujo relatório final tinha sido lido no dia anterior. Passados seis meses, a conclusão dos promotores foi de que não havia nada a denunciar.

Faltam explicações

Se o petróleo é nosso, como diz o slogan surgido na década de 1950, não se justifica o silêncio diante dos constantes aumentos nos preços dos combustíveis. Os critérios definidos para a política de reajustes automáticos merecem análise pública mais profunda. Sobretudo pelo impacto e o efeito cascata na Economia.

Está se aproximando

Lideranças gaúchas do Cidadania (ex-PPS) avisaram a direção nacional que rejeitam a possibilidade de receber o deputado federal Aécio Neves. Dizem que o partido não é corredor de ônibus, onde sempre cabe mais um. Ainda mais quando o pretendente ao embarque tem muitos problemas.

Combate à incompetência

O plenário do Senado aprovou ontem projeto que rejeita a permissão que havia sido aberta para indicações políticas em empresas estatais. O texto final segue para sanção presidencial.

Faz parte do folclore a historinha de um poderoso cacique político que visitou um parlamentar e desabafou a situação do filho: não queria estudar, não sabia jogar futebol, exigia de presente um carro do ano, roupas caras e viagens ao Exterior. Solidário com quem lhe arrumava muitos votos nas eleições, proclamou: “Vou arrumar para ele a direção de uma estatal rica.”

Não pagam

As prefeituras correm atrás do prejuízo: as dívidas de IPTU e ISSQN em Pelotas vão a 421 milhões de reais. A previsão de receita este ano é de 1 bilhão e 250 milhões de reais.

Avanço

Na Câmara dos Deputados, tentam votar o marco legal do saneamento básico. Se conseguirem sanear a corrupção, a população já se dará por satisfeita.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/jogam-dinheiro-pela-janela/ Jogam dinheiro pela janela 2019-05-30
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