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Brasil Joias de ouro e rubi levaram a Operação Lava-Jato a rastrear o banqueiro preso no esquema do ex-governador do Rio Sérgio Cabral

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Ambição da ex-primeira-dama por joias caras 'casou' com esquema de lavagem de Cabral. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Apontada pelo MPF (Ministério Público Federal) como fundamental para colocar nas ruas a Operação Hashtag, desdobramento da Lava-Jato que prendeu nesta sexta-feira (3) o banqueiro Eduardo Plass e duas sócias, o acordo de delação dos diretores da H.Stern foi fechado quase cinco meses depois da prisão do ex-governador Sérgio Cabral e confirmou o que a Calicute já sabia quando sustentou a prisão da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo por suspeita de lavagem por meio de joias.

Acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela força-tarefa da Lava-Jato no Rio, a ex-primeira-dama foi presa 19 dias após o marido. Entre os principais motivos para que a Justiça Federal aceitasse o pedido de prisão contra a advogada pelo Ministério Público — dois anteriores já haviam sido negados — estavam contratos do escritório Ancelmo Advogados com empresas que receberam durante a gestão Cabral benefícios fiscais do governo fluminense e a suspeita de que ela estaria dando prosseguimento às práticas de corrupção e lavagem de dinheiro uma vez que não teria entregue todas as joias compradas pelo casal aos investigadores.

Pouco antes de ser presa, o jornal O Globo revelou que o volume de gastos e a quantidade de peças compradas em apenas duas joalherias pelo casal eram maiores do que os investigadores estimavam no início da Calicute. Após a entrega das notas fiscais pela H.Stern e Antonio Bernardo, o total chegou segundo cálculos da força-tarefa a R$ 6,5 milhões gastos em anéis, colares, alianças, pulseiras, braceletes, pingentes, cordões e pares de brinco.

Duas peças das centenas compradas pelo casal chamam atenção pelo alto valor: um anel de ouro amarelo 18k com rubi, avaliado em R$ 600 mil, na H.Stern; e um par de brinco como o de turmalina paraíba, com diamantes de R$ 612 mil.

Também antes da prisão da ex-primeira-dama, o jornal O Globo mostrou que um bombeiro assessor ‘faz-tudo’ de Cabral atuava como testa de ferro na compra de joias. De acordo com a Polícia Federal, Pedro Ramos de Miranda gastou R$ 7 milhões em joalherias.

O gosto e a cobiça por joias caras pelo casal Cabral&Adriana também foi revelada pelo Globo ainda antes da prisão de Cabral, quando foi publicada a reportagem de que o ex-governador havia presenteado sua mulher com anel de R$ 800 mil pago pelo empreiteiro Fernando Cavendish, ex-dono da Delta Construções, comprado em Mônaco.

 

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