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Esporte Jóquei Jorge Ricardo soma 12.450 vitórias e busca o recorde mundial

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Nas cocheiras do Jockey Club do RS, Jorge Ricardo desfila com Jivago Silent, do Stud Brang (Fotos: Lucas Uebel/ o Sul)

Por Clarice Ledur

O jóquei brasileiro Jorge Ricardo chegou nesta quinta (28) à Capital para participar de dois clássicos, e de outras cinco corridas na parte da tarde, a convite do Jockey Club do Rio Grande do Sul, ao mesmo tempo em que corre atrás do título de recordista mundial, em uma disputa que o separa do canadense Russell Baze por apenas 100 vitórias. Ele retorna nesta sexta (29) à capital portenha, onde reside há nove anos.

Carreira de vitórias

Na Argentina, o competidor visualizou a possibilidade de participar de corridas diárias, em um mercado onde o turfe é reconhecido e forte, com potencial para chegar à primeira colocação neste acirrado ranking mundial. Ele computa, ao longo de sua carreira, 12.450 vitórias, já tendo erguido o título máximo por duas ocasiões. A primeira aconteceu em 2007, porém, em 2009, ao enfrentar o tratamento de um linfoma, foi afastado da atividade por seis meses. Nesse vácuo, voltou à segunda colocação, para, em 2013, reconquistar a liderança do turfe mundial, interrompida pela queda de cima de um cavalo, que o manteve longe das pistas por cinco meses. Agora, renovado, busca incansavelmente a sonhada colocação neste campeonato de emoções.

Trabalho e sorte

O segredo para obter tantas vitórias, segundo ele, “é gostar do que se faz e trabalhar muito. É uma profissão desgastante e é necessário controlar o peso permanentemente. Tem que ter sorte, como tudo na vida, mas tem que ajudar a sorte também. É preciso conhecer a pista, o cavalo”.

Jorge Ricardo pesa entre 54 e 55 quilos, não come carne vermelha e a boa alimentação e o exercício marcam seu dia a dia, além das corridas, de segunda a segunda, principalmente nos tradicionais hipódromos de San Izidro e Palermo.
O gosto pelas corridas de cavalo veio do berço. Aos seis anos, já frequentava o Jockey Club do Rio de Janeiro; aos 15 fez sua estreia naquele hipódromo. O pai, Ricardo, falecido em 2010, foi recordista sul-americano, título conquistado no antigo Hipódromo Moinhos de Vento, na Capital, no final dos anos 1950.

Ricardinho exibe matéria sobre seu pai, que montou Chaval no Hipódromo Moinhos de Vento em 1959, e venceu o Grande Prêmio Bento Gonçalves

Ricardinho exibe matéria sobre seu pai, que montou Chaval no Hipódromo Moinhos de Vento em 1959, e venceu o Grande Prêmio Bento Gonçalves

Conquistando confiança

Ricardinho, como também é conhecido, traça uma avaliação do turfe brasileiro e diz que o momento é difícil, “não há incentivo, nenhuma ajuda do governo” e compara este mercado ao argentino, “o mais forte do continente sul-americano”. Reitera que no Brasil a atividade vive de apostas, enquanto na Argentina tem subsídio do governo e, em Palermo, existem caça-níqueis que ajudam a pagar os prêmios. “Infelizmente, fica difícil manter o turfe brasileiro só com apostas.”

Já em relação ao Rio Grande do Sul, considera um reconhecido centro turfístico, onde o Jockey Club vem mostrando sua luta para manter as coisas onde estão, manter as corridas, pagar prêmios e proprietários, além de ter conquistado a confiança também destes e de treinadores. “O Rio Grande do Sul vai muito bem comparado ao cenário do turfe no restante do País”, opina.

Com 53 anos, Ricardinho não pensa em parar. Pelo contrário, diz que é preciso saber a hora, mas, por enquanto, quer seguir fazendo o que gosta, “porque tenho um objetivo, quero o recorde mundial”.

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