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Notícias Jornalista denuncia assédio de deputado que tatuou o nome de Michel Temer

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Jornalista relatou o fato em seu perfil no Facebook. (Foto: Reprodução)

A jornalista Basília Rodrigues, da Rádio CBN, acusou o deputado Wladimir Costa (SD-PA) de assédio. O episódio aconteceu na véspera da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, durante o jantar que reuniu Temer e diversos deputados na casa do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho (PMDB-MG). Wladimir Costa é o deputado que ganhou destaque na última semana por ter tatuado o nome do presidente no ombro.

Surgiram dúvidas sobre se a tatuagem era apenas temporária, o que o deputado sempre negou. Durante o jantar, na presença de outros jornalistas e parlamentares, Basília questionou Wladimir Costa sobre o caso e perguntou se ele poderia mostrar a tatuagem, a fim de comprovar sua versão de que se tratava de um desenho definitivo. O deputado então respondeu: “Para você só [mostro] se for o corpo inteiro”.

Em sua página no Facebook, a jornalista escreveu um relato mais completo sobre o caso. Ela conta que chegou a pedir mais respeito ao deputado.

O Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal divulgou nota em que critica a “conduta antiética, misógina, machista e racista do deputado Wladimir Costa (SD-PA) contra a jornalista Basília Rodrigues, da CBN. Na noite do dia 1º de agosto, durante o exercício da profissão, Basília foi assediada sexual e moralmente pelo parlamentar”, diz trecho da nota. “As mulheres jornalistas, em especial as negras, já estão submetidas a uma série de desigualdade e violências, dentro e fora das redações, que demandam de toda a sociedade atenção redobrada, ainda mais quando se trata de uma cobertura política de interesse público. Solidarizamo-nos à jornalista”, completa o sindicato.

Deputado nega

O deputado Wladimir Costa tentou justificar o fato em que pedia para uma jornalista enviar fotos suas nuas. Segundo ele, a jornalista estava insistindo para que ele tirasse a camisa e exibisse a sua tatuagem em Plenário. Wladimir disse que as mensagens não tinham “conteúdo sentimental ou erótico” e afirmou que tirar a camisa na Câmara seria uma “palhaçada”. “Como é que vou tirar a camisa? Tenho que respeitar a família brasileira”, afirmou.

“Eu disse para ela que mostraria o corpo inteiro porque tenho seis tatuagens. O corpo inteiro não quer dizer necessariamente nu”, escreveu o deputado. “Isso aí [acusações de assédio sexual] virou moda agora, eu não tenho medo disso aí”, completou.

O deputado reafirmou que vai fazer uma nova tatuagem com o rosto do Temer na costela, escrito que o presidente é “o maior estadista do Brasil”. “Vai ser sem a Marcela [Temer], colorida, bem bonita”, disse.

Apesar de especialistas afirmarem que a tatuagem feita em seu ombro não é definitiva, o deputado disse que ela está “linda, maravilhosa e um pouco dolorida”. Segundo ele, o borrão na imagem foi porque ele se mexeu um pouco na hora. “Tem que mandar consertar, eu tava meio bêbado, já comemorando antecipadamente a vitória do presidente e me mexi um pouco.”

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