Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de fevereiro de 2016
Três meses depois de assinar o acordo de prisão domiciliar com a Justiça americana, o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin conseguiu trocar a exigência de carta de fiança de 2 milhões de dólares pelo pagamento de um valor de 200 mil dólares em espécie. No ofício, assinado pelo advogado americano de Marin, Charles Stillman, a defesa atribui as dificuldades ao pagamento da carta de fiança à crise econômica no Brasil e informa que a quantia será paga até o dia 12.
A defesa do cartola vinha negociando com a acusação – a promotoria americana – havia semanas, sob alegação de que a carta de fiança era custosa e burocrática. Após chegar ao acordo, o juiz Raymond Dearie deve ratificar o entendimento entre as partes. Essa é a última pendência da garantia exigida pela Justiça para que Marin aguarde o julgamento em seu apartamento, localizado na cidade de Nova York. O réu já desembolsou 1 milhão de dólares da fiança prevista no acordo e colocou o imóvel onde mora, avaliado em 2,5 milhões de dólares, como uma garantia.