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Brasil Juiz federal homologa delação de um dos suspeitos de invadir celulares de Sérgio Moro e autoridades

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O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
“Pensar o que é necessário daqui em diante para solucionarmos essa crise específica, para os policiais poderem voltar a realizar o seu trabalho", disse Moro “Pensar o que é necessário daqui em diante para solucionarmos essa crise específica, para os policiais poderem voltar a realizar o seu trabalho", disse Moro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, homologou nesta terça-feira (3) a delação de Luiz Henrique Molição, suspeito de invadir celulares e aplicativos de autoridades, entre elas o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e procuradores da Operação Lava-Jato.

A homologação é necessária para que os investigadores continuem a busca por provas com base nas informações da delação. A validar o acordo, o juiz considera que o delator não sofreu coação e confirma a punição negociada por ele com o órgão de investigação em troca das informações que forneceu.

Molição foi preso no mês de setembro, em Sertãozinho (SP), em uma das etapas da Operação Spoofing, da PF (Polícia Federal), deflagrada em julho para desarticular uma suposta organização criminosa que praticava crimes cibernéticos. Conforme investigações da PF, o grupo teve acesso a contas do aplicativo de troca de mensagens Telegram de autoridades.

Também preso na operação, Walter Delgatti Neto, confessou à PF que entrou nas contas de procuradores da Lava-Jato e ter repassado mensagens ao site The Intercept Brasil, que publicou uma série de reportagens com diálogos entre as autoridades.

O juiz da 10ª Vara fixou prazo de 15 dias, contados da última quinta-feira (28), para que a PF conclua o inquérito sobre o caso e o remeta ao Ministério Público Federal, que decidirá se denuncia ou não os envolvidos.

Com a colaboração, homologada na noite de segunda (2), Molição deve deixar a prisão.

Segundo reportagem da revista Veja, em sua delação ele se comprometeu a identificar mais três pessoas que teriam participado dos ataques virtuais.

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