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Geral Juíza ouve seis testemunhas sobre acusações de crimes sexuais contra João de Deus

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João de Deus está preso desde o dia 16 de dezembro de 2018. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Seis testemunhas foram ouvidas pela juíza Rosângela Rodrigues nesta terça-feira (20) durante audiências sobre dois processos que apuram acusações de crimes sexuais contra João de Deus. De acordo com o advogado do réu, Anderson Mendonça, o cliente deveria ter comparecido, mas foi liberado para prestar depoimento em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, onde está preso há oito meses. As informações são do portal de notícias G1.

Ele não participou porque o estado de saúde dele não permite o deslocamento de Aparecida de Goiânia para Abadiânia. Ele sofreu inúmeras quedas, perdeu 17 kg em 45 dias”, disse o advogado.

Questionada pela reportagem sobre a situação de João de Deus, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária informou que o preso não apresentou alterações no Núcleo de Custódia: “segue tudo em ordem”.

Em uma das audiências, o processo era referente à acusação de estupro de vulnerável de cinco pessoas durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. Na outra ação, João de Deus responde por estupro de vulnerável cometido contra quatro vítimas e por violação sexual mediante fraude contra uma mulher.

O advogado do réu disse que não pode dar detalhes sobre as testemunhas, visto que os processos correm em segredo de Justiça. “Posso dizer apenas que são pessoas que frequentam a casa há 10, 20, 30 anos e que atestaram que nunca viram nenhum tipo de situação que o vincule a abuso sexual”, afirmou Mendonça.

A assessoria do Tribunal de Justiça de Goiás confirmou que os interrogatórios de João de Deus nesses casos serão realizados por carta precatória. A data do depoimento não foi informada.

Prisão

João de Deus está preso desde 16 dezembro de 2018. O detento sempre negou que tivesse abusado sexualmente de mulheres e adolescentes que o procuravam na Casa Dom Inácio de Loyola para atendimentos espirituais.

Em março, João de Deus foi levado para um hospital de Goiânia. Ele ficou mais de dois meses internado com um aneurisma no abdômen. Por determinação da Justiça, voltou ao presídio em 6 de junho, onde está desde então.

A defesa dele vem tentando que ele seja transferido para a prisão domiciliar, mas teve o pedido negado diversas vezes. A mais recente foi no último de 8 de agosto.

Processos

Ao todo, o Ministério Público de Goiás ofereceu 11 denúncias contra João de Deus, sendo nove por crimes sexuais:

Cinco por crimes sexuais: algumas delas já com audiências judiciais realizadas;

Uma por crimes sexuais, corrupção de testemunha e coação: ainda não teve audiência;

Uma por crimes sexuais e falsidade ideológica: em fase de citação (comunicação ao réu);

Duas por posse ilegal de armas de fogo e munição: já tiveram audiências realizadas.

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