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Celebridades Juliana Paes fala sobre a umbanda, os filhos, o marido, as cantadas e revela que não dorme de preto

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A atriz é casada há mais de 10 anos com o empresário Carlos Eduardo Baptista e mãe de dois meninos. (Foto: Reprodução de internet)

Atriz de sucesso e muito alto astral, Juliana Paes não foge de nenhuma pergunta. Filha de Iemanjá, ela fala sobre a umbanda, os filhos, o marido, as cantadas e revela que não dorme de preto. Confira a seguir a entrevista feita com a Carolina de “Totalmente Demais”, feita pelo jornalista Leo Dias.

Quais são os seus desejos para 2016?
Eu desejo que o povo brasileiro seja menos conformado com as políticas públicas. Que procurem ler mais, se informar mais sobre o que de fato está acontecendo com nossa política e nossa economia. Desejo de verdade um povo mais consciente. E desejo também que a novela continue mantendo esse sucesso, essa visibilidade, boa audiência, essas boas críticas. A gente está motivado e feliz com esse sucesso de ‘Totalmente Demais’.

Por falar em novela, como é fazer a sua primeira vilã?
Eu não encaro a Carolina como uma vilã. Sempre imaginei que a Carolina era uma dessas personagens que tem se desenhado muito nesse cenário da dramaturgia contemporânea, que não são nem bons, nem maus.

O que você ouve nas ruas por causa da Carolina?
É divertido porque, pela primeira vez, eu escuto coisas assim: “Estou com raiva da sua personagem”. Esses dias, minha tia me encontrou e falou: “Dessa personagem eu não estou gostando, não!” Perguntei se eu não estava interpretando bem e ela me disse: “Você está fazendo tão bem que eu estou ficando com raiva de você.” Ela não está reconhecendo a sobrinha na TV e eu não estava acostumada a receber esses comentários.

As roupas da Carolina fazem muito sucesso nas redes sociais. Você dá palpite no figurino?
Eu dou palpite, sim, claro! Mas eu procuro deixar com que o figurino fique livre para criar esse personagem junto comigo. Então, os meus palpites são mais na relação do conforto, né? Tem peças que são muito bonitas, mas não são confortáveis… Aí eu reclamo. Acho que uma vez só que eu disse que a roupa estava me apertando demais. Fiquei muito feliz com o figurino porque são roupas que me valorizam, que marcam bem a minha cintura… Quem não gosta de fazer um personagem cujo o figurino te deixa mais bonita ainda? Acho que é a primeira vez que eu estou fazendo um personagem contemporâneo e que eu tenho vontade de levar o figurino para casa!

Você tem mania de comprar sapatos, não é?
Eu adoro bolsa e sapato.

Quantos sapatos você tem no armário?
Olha… Vou te falar que depois do bazar que eu fiz com a Preta Gil, meu armário está vazio, viu? Mas eu estou orgulhosa de mim! Já tirei tanta coisa que, vira e mexe, eu vou procurar alguma roupa que doei para o bazar. Mas não me arrependo! Eu procuro, depois lembro que eu dei e penso: fiz bem porque eu usava pouco. Mas hoje eu devo ter uns 70 pares entre tênis e sandalinhas. Sou uma pessoa que gosta de consumir, mas eu não sou acumuladora: quando compro uma sandália nova, tiro outras que estavam no meu armário para doar. Tenho duas irmãs e uma penca de amigas para dar! E ainda gosto de participar dos bazares beneficentes porque isso me faz bem.

O que você seria se não fosse atriz?
Eu seria maquiadora, com certeza! Eu sei fazer e faço bem (risos)! É o que me dá prazer igual a atuar.

Você é considerada uma das mulheres mais bonitas da TV. Já sofreu por amor?
Vou te falar uma coisa: eu estava conversando sobre isso com o Fábio (Assunção) esses dias… A Carolina sofre muito porque o Arthur (personagem de Fábio Assunção) é um galinha. Eu, Juliana, sempre fui muito namoradeira, no sentido de namorar por longos períodos, então, eu não tenho muita referência desse sofrimento. Se eu falar para você que senti dor de cotovelo, vou estar mentindo. Já terminei relacionamento e fiquei chateadinha, mas eu não peguei meu namorado me traindo, sabe? Nunca vivenciei a dor de cotovelo mesmo. É uma experiência que, às vezes, me faz falta para trabalhar. É uma matéria-prima com a qual eu não tenho muita experiência, então eu busco essa dor em outras coisas para representar. Acho que ser leal é uma característica minha. Todas as vezes em que terminei um relacionamento, eu já havia esgotado todas as possibilidades e isso me permitiu sofrer menos. Aquele sentimento da dor, do arrependimento, eu não tenho. Sempre saí dos relacionamentos pensando que não era mais para ser.

Todo mundo sabe que você é casada com o empresário Carlos Eduardo Baptista. Mesmo assim, você é muito cantada na rua?
As cantadas existem, sim. São bem mais veladas e, definitivamente, bem mais escassas.

Você ainda tem o seu primeiro sutiã?
Tenho, porque meu primeiro sutiã tem uma lembrança muito especial! Lembro que eu tinha muita vergonha e não tive coragem de ir à loja comprar um sutiã! Minha mãe que foi comprar para mim, enquanto eu fiquei esperando ansiosa, em casa. Minha mãe me disse: “Filha, você tem que ir comigo para experimentar”. E eu disse que de jeito nenhum entraria numa cabine para experimentar um sutiã! Quando ela chegou em casa com aquele sutiã pequenininho, que eu botei por baixo da blusa da escola, me senti a menina mais especial do mundo. Então, eu guardei porque eu queria lembrar dessa história assim. Sempre fui muito criançona. Brinquei de boneca até os 15 anos. Falo isso com o maior orgulho porque foi tão saudável para mim, sabe?

Você é mãe de dois meninos. Como é ser a rainha da casa?
Ai, é muito delicioso, viu? O Carlos Eduardo (Baptista, marido da atriz) vem me beijar e fala: “A mamãe é minha! Ninguém beija a mamãe!” Aí é a implicância para tudo o que é lado! Vem o Pedro e fala: “Eu beijo, sim, ela é minha, eu vim primeiro!” Aí fica todo mundo brigando pelos meus beijos e eu adoro! É a brincadeira que mais gosto.

Seus filhos têm personalidades diferentes?
Sim! O primeiro filho a gente tem sempre um pouco mais de redoma com ele. Pedro tem uma personalidade assim, mais manhosa, faz biquinho… Ele até faz uma chantagenzinha de vez em quando. Já o Antonio, não! O Antonio é o Shrek! Ele vem para cima mesmo. Se você coloca o Pedro de castigo, ele fica magoado, dá uma choradinha… Antonio fica de braço cruzado e bico te encarando, entendeu? Ele não chora. Ele sai na pancadaria com o Pedro como se tivesse 5 anos igual ao irmão (Antonio é o caçula, de 2 anos). Ele pulou as fases, mas tem um professor superbom: o Pedro! Porque ele é mais duro na queda.

Pensa em aumentar a família? Tentar uma menina agora?
Não… Você sabe que eu sempre tive a intuição que seriam dois meninos? Não me pergunte por quê, mas lembro que escrevi uma cartinha para o (marido) Dudu falando: “Amor, eu acho que é um menino de novo”. Nunca sonhei com uma menininha porque eu já sabia que eram meninos. Mas não sou de verdades absolutas, sabe? Se daqui a três anos me der vontade de embarrigar de novo… Por enquanto, a fábrica está fechada.

Por que você nunca dorme de preto?
Não durmo nunca de camisola preta! É uma superstição da minha avó! Ela falava que o anjo de guarda não gosta que a gente durma de preto.

Ué… Então você não tem uma camisola preta sensual?
Tenho, mas eu não durmo com ela! Tiro antes de dormir, até porque renda incomoda muito. Uso só para fazer presença mesmo (risos).

É verdade que você tem medo de dirigir e aí usa duas castanholas da sua avó no carro?
Eu não tenho medo de dirigir. Todo mundo está careca de saber que eu sou espírita. Nasci e fui criada num centro de umbanda. Minha avó era a chefe de terreiro e, pouco antes de ela falecer, ela me deu essas castanholas e falou: “Nunca ande de carro sem elas”. As castanholas estão aqui e eu não tiro de jeito nenhum. Só dirijo com elas. Acho que foi um recado, e eu respeito muito os recados que eu recebo no terreiro.

Você ainda frequenta a umbanda?
Frequento. Está difícil agora porque eu tenho gravado aos sábados. As nossas sessões são sempre aos sábados, de quinze em quinze dias. A última sessão do ano eu não pude ir, mas meu pensamento estava lá.

Você sofre ou já sofreu algum preconceito por ser umbandista?
Eu sinceramente não vivencio o preconceito. Meu irmão é evangélico, parte da minha família é católica e lá em casa somos espíritas. Essa discussão hoje em dia é fora de moda. Religião é uma coisa séria! É o que é divino em nós e isso não se questiona.

Como você se vê daqui a dez anos?
O meu sonho visual só me conta a parte profissional: eu me vejo trabalhando muito, com bons papéis. Personagens maduros… Eu sou positiva e me vejo com o que pode haver de melhor pra mim. (AD)

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