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Mundo A Justiça anulou a certidão de nascimento de suposto filho do presidente da Bolívia

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O presidente da Bolívia, Evo Morales, durante discurso. (Foto: AFP)

Um tribunal de família anulou, depois de dez anos, a certidão de nascimento do suposto filho do presidente da Bolívia, Evo Morales, e sua ex-namorada Gabriela Zapata, informou o advogado do mandatário, Ricardo Velásquez. O processo ainda comprovou a inexistência da criança.

A juíza, Mitzi Mejía, “anulou a certidão de nascimento, em nome de Ernesto Fidel Morales Zapata, estabelecendo o cancelamento” do documento, disse o jurista nesta quarta-feira à imprensa.

O complicado caso com tom novelesco estourou no início de 2016, quando um jornalista afirmou que Morales tinha um filho com Zapata, batizado de “Ernesto Fidel Morales Zapata”, nascido em 30 de abril de 2007.

O próprio mandatário disse que a criança nasceu, mas tinha morrido. Mais tarde alegou que foi enganado e que o suposto filho nunca existiu.

Zapata, que ocupou o cargo de gerente comercial da empresa chinesa CAMC, que ganhou contratos lucrativos com o governo boliviano, disse a princípio que a criança estava viva, mas depois também afirmou que ele morreu e acabou por finalmente admitir que ela nunca existiu.

O advogado Velásquez afirmou que “essa sentença não faz mais que corroborar a inexistência física do menino” e que durante o processo judicial se comprovou que a certidão de nascimento era fraudada e pertencia a outra criança.

Morales, no poder desde 2006, insiste que o caso voltou a opinião pública contra ele, às vésperas de um referendo que ele pretendia vencer para se habilitar ao quarto mandato consecutivo (2020-2025).

Zapata foi condenada em maio passado a uma pena de 10 anos de prisão, acusada de lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsidade material e uso de instrumento falsificado.

Morre ex-senador boliviano opositor de Evo Morales

Opositor do presidente boliviano Evo Morales, Roger Pinto Molina morreu na madrugada desta quarta-feira (16) após uma parada cardiorrespiratória, no Hospital de Base de Brasília. Molina é ex-senador daquele país e estava refugiado no Brasil. Ele sofreu acidente aéreo no último sábado (12) depois de decolar do Aeroclube de Luziânia (GO).

No Twitter, o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) lamentou a morte do boliviano. “É com pesar que comunico o falecimento do grande amigo senador boliviano Roger Pinto Molina”, escreveu.

O corpo de Molina foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), por se tratar de um acidente aéreo.

Em 2012, Molina recebeu asilo na Embaixada brasileira na Bolívia, onde passou mais de um ano, alegando ser perseguido político, por ter feito denúncias contra o governo de Evo Morales.

Molina, então senador de oposição ao governo boliviano, entrou no Brasil em 2013 depois de uma travessia controversa, com o auxílio do diplomata brasileiro Eduardo Saboia, que agiu sem autorização do Itamaraty.

Com a ajuda de Saboia, Molina percorreu mais de 1.600 km em um carro da Embaixada rumo ao Brasil. O episódio culminou na saída do então chanceler Antonio Patriota, que foi substituído por Luiz Alberto Figueiredo Machado. Já Saboia, que assumiu ter comandado a operação de fuga sem o aval do Itamaraty, foi punido com 20 dias de suspensão.

Na época da fuga do ex-senador, o governo boliviano acusou o Brasil de descumprir normas de direito internacional.

Em agosto de 2015, o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) aprovou a concessão de refúgio a Molina. Assim, conseguiu o registro nacional de estrangeiro, podendo permanecer no país. Em janeiro do ano passado, a coluna de Lauro Jardim noticiou que o ex-senador passou a trabalhar como piloto de helicóptero.

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