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Mundo A Justiça condenou um homem no Texas a mais de mil anos de cadeia por estuprar duas meninas

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Abusos ocorreram de forma rotineira durante cinco anos. (Foto: Reprodução)

Um texano de 48 anos foi condenado a mais de mil anos de prisão pela Justiça americana, que o considerou culpado de abusar de maneira contínua de duas meninas, de 9 anos e 10 anos, segundo informações da imprensa local.

Um júri do Condado de Hays (Texas) sentenciou Robert Benjamin Franks por abusar sexualmente das meninas e também por nove acusações de agressão sexual agravada contra um outro menor, cuja idade não foi informada, e seis acusações de comportamento indecente com uma criança.

No total, o texano foi condenado a 1.011 anos de prisão e, além disso, terá de pagar multa de US$ 93 mil, de acordo com documentos judiciais obtidos pela emissora de TV local KXAN.

Franks foi preso em junho do ano passado, quando uma das vítimas, uma menina de 9 anos, disse ao seu pai que ele estava fazendo “coisas repugnantes” com ela e outra menina, de 10, informou o jornal San Antonio Express-News.

A outra criança inicialmente tinha negado ter sido abusada, mas depois confirmou para as autoridades que o homem a tinha agredido sexualmente durante anos.

Segundo os documentos do processo, os abusos ocorreram de forma rotineira entre três e quatro vezes por semana, desde que as meninas tinham entre 4 e 5 anos de idade.

“As palavras não expressam realmente a profundidade da traição e indignação justificada por uma conduta como esta, cometida por um homem que deveria estar cuidando e protegendo essas crianças”, disse o promotor do condado de Hays, Wes Mau.

Injustiça

Já o americano Michael Green, de 45 anos, vive um dilema: aceitar compensações no valor de R$ 3,9 milhões (US$ 2,2 milhões) pelos 27 anos que passou injustamente na cadeia ou entrar com um processo contra o Estado do Texas, nos Estados Unidos, para revelar a verdade sobre o julgamento de estupro que o levou à prisão.

Em entrevista ao jornal The New York Times, Green – que foi libertado – disse que ainda não se decidiu, apesar de considerar que o dinheiro oferecido pelo Estado não é suficiente para pagar pelo tempo que ficou preso.

“O que eu realmente preciso é fazer com que eles paguem pelo que fizeram comigo. Os US$ 2,2 milhões são nada comparados aos 27 anos da minha vida em que passei por tortura mental e abusos físicos.”

O drama de 27 anos de encarceramento do americano só teve fim graças ao trabalho de um novo escritório da promotoria do condado de Harris, que conseguiu provar por meio de exames de DNA que o crime de que Green foi considerado culpado, em 1983, não tinha sido cometido por ele.

Na noite do dia 18 de abril de 1983, Green caminhava para casa quando uma mulher foi sequestrada e estuprada por quatro homens em um carro roubado. O americano foi um dos vários suspeitos detidos pela polícia nas imediações, mas a vítima não conseguiu identificá-lo.

Uma semana mais tarde, a polícia prendeu Green após ele roubar e bater um carro. As autoridades voltaram a apresentá-lo à vítima de estupro, que desta vez o “escolheu” em uma linha de suspeitos. No julgamento que se seguiu, o americano, na época com 18 anos, foi condenado a 75 anos de prisão.

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