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Geral Em depoimento, pai de Bernardo nega envolvimento na morte do menino e acusa os outros réus

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Bernardo Boldrini foi morto no ano passado, aos 11 anos. (Foto: Reprodução)

A Justiça começou a interrogar, às 10h30min desta quarta-feira (27), os quatro acusados de envolvimento na morte de Bernardo Boldrini, em Três Passos. Os réus são o médico Leandro Boldrini, pai da criança; a madrasta Graciele Ugulini; a amiga dela Edelvânia Wirganovicz; e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia.

O primeiro a depor é Leandro. Ele pediu para que a imprensa não participasse da audiência, mas a solicitação foi negada. “A acusação é falsa, não participei disso”, afirmou ao juiz Marcos Luís Agostini. O acusado foi recebido com gritos de “assassino” ao chegar ao fórum. Ele confirmou que o filho e Graciele se “odiavam”. O médico disse que a madrasta confessou a ele a participação no assassinato. Leandro culpou os outros réus pelo crime.

“Fiquei sabendo da morte quando eu já estava preso. ‘Por que eu estou preso?’, eu perguntava à polícia. Quando ela confessou que tinha participação, a polícia me segurou. Parti para a agressão física. Quando a gente ficou sabendo do que realmente aconteceu, algemado, eu chorei. Fiquei indignado com ela”, disse o pai da vítima. O médico declarou que a Polícia Civil e o Ministério Público “imaginaram” que ele participou do crime e, por isso, o colocaram “junto” na denúncia.

“A minha inocência é cristalina. Estou preso injustamente. Estou aqui para buscar a verdade”, alegou o réu. “O Bernardo está vivo para mim”, declarou Leandro. Ele comparou o que sente em relação ao filho à luz de uma estrela “que já morreu, mas ainda brilha”.

Os advogados de Graciele e Edelvânia chegaram a pedir à Justiça para que as duas não comparecessem à sala de audiências com o argumento de que exerceriam o direito de manter o silêncio. Os pedidos foram negados.

Manifestações

Manifestações são realizadas em frente ao fórum onde ocorrem os depoimentos. Um carro de som reproduz um áudio com gritos de socorro de Bernardo. Há diversos cartazes e faixas no local pedindo justiça. As pessoas fazem apitaços e o trânsito foi bloqueado na região.

Crime

O crime chocou o País. Bernardo desapareceu no dia 4 de abril de 2014, aos 11 anos. Seu corpo só foi encontrado no dia 14. Segundo as investigações da Polícia Civil, o menino morreu em razão de uma superdosagem de um sedativo e foi enterrado pelos criminosos na área rural de Frederico Westphalen. Graciele e Edelvânia teriam dado o remédio que causou a morte do garoto e depois recebido a ajuda de Evandro para enterrar o corpo.

 

 

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https://www.osul.com.br/justica-interroga-os-quatro-acusados-de-envolvimento-na-morte-do-menino-bernardo/ Em depoimento, pai de Bernardo nega envolvimento na morte do menino e acusa os outros réus 2015-05-27
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