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Brasil Justiça proíbe acampamentos em Curitiba em razão do depoimento do ex-presidente Lula ao juiz federal Sérgio Moro

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Petista nega as acusações. (Foto: Divulgação)

A prefeitura de Curitiba (PR) obteve uma liminar na Justiça que proíbe acampamentos em ruas e praças da cidade por conta do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ocorrerá às 14h de quarta-feira (10) no prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú. Ele será interrogado pela primeira vez pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato na primeira instância.

A juíza Diele Denardin Zydek, da 5ª Vara da Fazenda Pública, afirmou que a proibição vale entre as 23h desta segunda-feira (08) e as 23h de quarta-feira. No caso de montagem de estruturas e de acampamentos nas ruas e praças da capital paranaense, haverá multa diária de R$ 50 mil.

A passagem de pedestres e de veículos também foi delimitada na região da Justiça Federal, sob pena de multa diária de R$ 100 mil ou de R$ 50 mil, com exceção de quem estiver cadastrado. Segundo a administração municipal, a medida de proibir os acampamentos é para garantir a segurança da população.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná já havia determinado bloqueios em um raio de 150 metros da sede da Justiça Federal e separado os espaços para as manifestações favoráveis e contrárias a Lula. Na decisão, a juíza citou o “Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, demais movimentos e indivíduos que se encontrarem nos locais indicados”.

A Frente Brasil Popular Paraná, que agrega diversos movimentos sociais, como o dos sem-terra, se manifestou repudiando a decisão do prefeito Rafael Greca (PMN) e da Justiça. Além disso, afirmou que as caravanas serão realizadas.

Cadastramento

Das 9h às 18h desta segunda-feira, a Polícia Militar estará cadastrando todas as pessoas que moram e trabalham em ruas em um raio de 150 metros do prédio da Justiça Federal. O cadastro é necessário para que se possa circular na região. Além dos moradores, apenas jornalistas previamente cadastrados poderão se aproximar do prédio. Já o acesso ao edifício da Justiça Federal será restrito apenas às pessoas envolvidas no processo. Nessa data, o expediente de todas as atividades da Justiça será suspenso.

Essa é uma das medidas previstas pelas autoridades de segurança para garantir que o depoimento ocorra sem mais inconvenientes, já que grupos contra e a favor do ex-presidente prometeram atos de protesto na quarta. (AG)

 

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