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Por Redação O Sul | 11 de fevereiro de 2017
Um tribunal da Colômbia ordenou a suspensão provisória do contrato da rodovia Rota do Sol II, concedido a um consórcio liderado pela empreiteira brasileira Odebrecht, até que a Justiça decida sobre uma ação apresentada pelo Ministério Público. A construtora é acusada de pagar propina para obter o direito de fazer a obra.
Entre as decisões adotadas pelo Tribunal Superior de Cundinamarca está a de suspender o contrato assinado entre a Concessionária Rota do Sol setor II e o extinto Instituto Nacional de Concessões, órgão substituído pela Agência Nacional de Infraestrutura. O tribunal também ordenou que o governo designe a autoridade que assumirá a responsabilidade pela administração do projeto e evitar que a obra, que está incompleta, fique paralisada.
A concessão inclui a construção de 600 quilômetros de pista dupla da estrada, que liga o Centro do país ao litoral atlântico, entre as cidades de Puerto Salgar e San Roque. A licitação foi vencida pela Odebrecht em 2009, com um investimento previsto de US$ 2,5 bilhões.
Devido às investigações sobre o pagamento de propina pela empreiteira para conseguir a concessão da Rota do Sol II, estão presos o ex-vice-ministro de Transporte Gabriel García Morales e o ex-senador Otto Bula.