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Cinema Kirk Douglas, o “cara durão”, completa 100 anos

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Ator em cena de “Spartacus”. (Foto: Reprodução)

Kirk Douglas, que completa 100 anos nesta sexta-feira (9), tem a força em sua natureza, fez história em “Spartacus” e como um “cara durão”, que, curiosamente, contracenou mais com homens do que com mulheres. Seu envolvimento emocional com os atormentados e impulsivos personagens que encarnou deram a ele sua fama de “durão”. São históricos seus duelos com Burt Lancaster, com quem trabalhou em sete filmes, entre eles “Sete Dias de Maio” (1964) e “Sem Lei e Sem Alma” (1957).

Douglas, que reconhecia esse complexo, disse após seu penúltimo filme com o ator: “Finalmente me livrei de Burt Lancaster. Minha sorte mudou para melhor. Agora trabalho com meninas bonitas”. Entre o primeiro trabalho juntos, “Estranha Fascinação” (1948), e o último, “Os Últimos Durões” (1986), os atores ensaiaram uma amizade que não escapou dos boatos de ser uma relação fingida.

A partir de “Sem Lei e Sem Alma” , o mulherengo, viril e arrogante Issur Danielovitch Demsky, filho de imigrantes judeus analfabetos (Douglas escolheu este sobrenome artístico por ser fã de Douglas Fairbanks), começou a colecionar “duelos” cinematográficos masculinos que entraram para a história.

O seguinte foi com Anthony Quinn em “Sede de Viver”. Com Tony Curtis, mediu forças em “Vikings, Os Conquistadores” (1958). Em 1959, filmou “O Discípulo do Diabo”, onde voltava a contracenar com Lancaster, embora a cena mais lembrada seja exatamente a do julgamento no qual Douglas enfrenta, em um diálogo cheio de cinismo, sir Laurence Olivier. No ano seguinte, Douglas trabalhou com Kim Novak em “O Nono Mandamento”, uma prévia para seu “duelo” definitivo, o mais sólido, o que marcaria o resto de sua vida e sua carreira.

Em 1960, Douglas tornou-se produtor, ator e quase diretor de “Spartacus”, filme que começou a ser rodado com a direção de Anthony Mann, mas que passou para as mãos de Stanley Kubrick pelas pressões do “chefe”. Kubrick, então um jovem de trinta e poucos anos, viu como o poder de Douglas acabava suas ambições cinematográficas: “Eu era o diretor”, disse, sobre a filmagem de Spartacus, “mas minha voz era como qualquer outra aos ouvidos de Kirk”.

O longa, que teve um orçamento colossal (12 milhões de dólares, equivalente a uma produção atual de mais 100 milhões de dólares) era, aparentemente, um filme histórico, mas sua mensagem progressista, que enfatizava a revolta do gladiador contra a Roma do ano 73 a.C., fez com que Hollywood o olhasse de outra maneira. De fato, Douglas baseou o filme em um romance adaptado por Dalton Trumbo, uma das principais vítimas da “caça às bruxas” que visava comunistas.

A carreira do ator seguiu com “Sua Última Façanha” (1962), filme que anos mais tarde inspiraria “Rambo – Programado Para Matar”. O duelo, neste caso, era praticamente consigo mesmo, embora tenha cenas memoráveis com o xerife Walter Matthaw e com seu amigo preso Michael Kane. Com John Wayne, Douglas trabalhou em “A Primeira Vitória” (1965); “À Sombra de um Gigante” (1966), onde também contracenou com Frank Sinatra, e o western “Gigantes em Luta” (1967).

Tempos depois, Douglas enfrentou Yul Brynner em “O Farol do Fim do Mundo” (1971); Johnny Cash em “O Duelo” (1971); Giuliano Gemma em “Um Homem a Respeitar” (1972); John Cassavetes em “A Fúria” (1978). Já em 1979, enfrentou Arnold Schwarzenegger em “Cactus Jack, o Vilão”.

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https://www.osul.com.br/kirk-douglas-o-cara-durao-completa-100-anos/ Kirk Douglas, o “cara durão”, completa 100 anos 2016-12-08
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