Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de janeiro de 2018
As vendas de drones nos Estados Unidos totalizaram pela primeira vez 1 bilhão de dólares em 2017, mas não brinde tão cedo se você estiver no Estado de Nova Jersey, onde os legisladores estão prestes a aprovar uma lei proibindo bêbados de pilotar os veículos aéreos.
A Assembléia de Nova Jersey deve votar nos próximos dias um projeto de lei aprovado que impede a operação de drones por pessoas bêbadas ou drogadas, além de proibir voos das aeronaves sobre prisões e na busca de animais selvagens.
“Como qualquer tecnologia, os drones têm a capacidade de ser usados para o bem, mas também oferecem novas oportunidades para pessoas fazerem o mal”, disse a legisladora Annette Quijano, de Nova Jersey. Ela apoia a legislação, que pune quem pilotar um drone bêbado com: até seis meses de prisão e uma multa de US$ 1 mil.
Nova Jersey está entre pelo menos 38 Estados que consideram restrições aos dispositivos neste ano legislativo, disse Amanda Essex, especialista sênior em políticas para a Conferência Nacional de Legislaturas Estaduais.
Em 2015, um drone que caiu nos jardins da Casa Branca e alimentou debate no Congresso dos EUA sobre a necessidade de regulamentar a pilotagem.
O responsável pelo acidente foi um empregado da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial que estava de folga e bêbado. Da varanda do apartamento de um amigo, ele pilotava um drone com quatro hélices e perdeu o controle sobre a área, de acordo com o “New York Times”.
Até mesmo profissionais que usam drones para trabalhar apoiam a ideia. “É basicamente como voar um liquidificador”, disse John Sullivan, 41, de Nova York, diretor de fotografia aérea. Ele disse que se opõe à pilotagem sob o efeito do álcool, mas está preocupado com o excesso de regulamentação.