Acontece Leilão online: faça vantajosas transações pela internet
Por Redação O Sul | 16 de agosto de 2017
O imóvel dos seus sonhos pode estar na palma da sua mão. Os leilões online são, definitivamente, o meio mais amplo, cômodo e moderno para comprar e vender. Chega de exaustivas peregrinações, do discurso maçante dos corretores e da confusa variação de valores entre as imobiliárias. Com poucos cliques, você pode arrematar o espaço ideal com menor custo e maior satisfação.
As plataformas virtuais deram uma nova roupagem ao famoso “dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três”. Há casos nos quais as ofertas apresentam descontos de até 80% em relação ao preço aplicado no mercado, como em leilões da Caixa Econômica Federal. Imóveis não arrematados em primeira chamada, geralmente, são os com maior redução no montante.
Os leilões podem ser judiciais – quando o imóvel é leiloado por determinação do juiz para a quitação de dívidas ou partilha de bens – ou extrajudiciais – quando a instituição financeira repassa o imóvel adiante por inadimplência. O leilão online pode ser concretizado apenas virtualmente ou também com local informado, com igualdade de condições entre o público, sem que haja predileção para os presentes.
Para participar de um leilão online, é necessário ter mais de 18 anos e se cadastrar no site da empresa responsável. Após aceitar as regras, o comprador estará habilitado para ofertar. O lance mínimo será determinado pelo leiloeiro. As demais propostas serão acrescidas de incrementos prefixados manualmente ou automaticamente. No último caso, os lances sobrepõem os da concorrência até alcançarem um valor limite. Em algumas situações, é possível realizar lances antecipadamente à data do leilão.
LEILÕES DIVERSOS
Empresas leiloeiras, como a Sodré Santoro, comercializam casas, apartamentos, terrenos, veículos, materiais de construção, móveis, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos e itens de comunicação e informática. Há também nichos voltados ao agronegócio, com venda de equipamentos, insumos e animais. A Receita Federal, por exemplo, leiloa produtos apreendidos ou abandonados. Dentre eles, vestuário, cosméticos, artigos de decoração e instrumentos musicais.
A Agência Natural do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza rodadas do pré-sal entre as petroleiras. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estimula empresas a participarem dos leilões de linhas de transmissão de energia. Até o governo federal oferece a concessão de hidrelétricas para investidores por meio de leilões.
Alguns produtos, como pedras preciosas e pertences de artistas famosos, antes de serem comercializados, participam de uma exposição itinerante – “roadshow” – para serem apreciados por potenciais clientes. Sendo assim, os leilões são mais comuns do que imaginamos. Com o advento da internet, o leilão pode ser realizado de maneira simples, prática e eficiente, sendo necessário apenas estar conectado.
Toda negociação pode apresentar riscos caso não seja conduzida corretamente. Nas transações virtuais, o indicado é pesquisar sites e empresas referências com confiabilidade no mercado. Para evitar fraudes, problemas de comunicação ou estresse, preste atenção nas dicas:
Primeiro, participe de leilões como expectador. Observe o funcionamento geral para ficar mais confortável com a situação;
Leia o edital do leilão para estar ciente das regras aplicadas;
Cheque os dados do leiloeiro e a credibilidade dele no mercado;
Arquive informações sobre o leilão, inclusive as descritas no material de divulgação;
Peça orientação para profissionais especializados, como advogados e consultores;
Avalie o histórico do imóvel por meio do número de matrícula no cartório de registro de imóveis;
Consulte a disponibilidade do imóvel. Locais desocupados facilitam o processo de entrega;
Visite o imóvel antes da compra para ter certeza de que ele atende aos seus interesses;
Orce possíveis reformas para prever custos futuros;
Verifique valores de imóveis no mesmo edifício, bairro e região para comparar preços;
Investigue possíveis dívidas do antigo proprietário. IPTU, financiamentos e taxas de condomínio são as mais comuns.
