Celebridades Lemmy Kilmister, líder do Motörhead, morre aos 70 anos
Por Redação O Sul | 29 de dezembro de 2015
Morreu na noite desta segunda-feira (28) Ian Fraiser Kilmister, o Lemmy, vocalista e baixista da banda inglesa Motörhead. De acordo com uma publicação na página oficial da banda no Facebook, Lemmy descobriu um câncer no dia 26 de dezembro, dois dias após completar 70 anos. “Ele faleceu depois de uma luta breve contra um câncer agressivo”, diz o texto.
Logo após o anúncio da morte do vocalista, Ozzy Osbourne, outra lenda do rock, publicou seu lamento no Facebook. “Perdi um dos meus melhores amigos hoje”, disse.
Sua morte ocorreu pouco mais de um mês do falecimento de outro integrante da banda. Em 11 de novembro, o baterista Philthy Animal —apelido de Phil Taylor— morreu aos 61 anos.
O Motörhead esteve no Brasil em abril, na edição 2015 do festival Monsters of Rock, realizado em São Paulo. A banda se apresentou no primeiro dos dois dias, mas Lemmy não subiu ao palco devido a problemas de saúde.
Vida e obra
Ian Fraiser “Lemmy” Kilmister nasceu em Staffordshire, na Inglaterra, em 24 de dezembro de 1945. Decidiu se tornar músico quando tinha cerca de 20 anos, depois de ver um show dos Beatles, e acabou se tornando roadie de Jimi Hendrix.
Em 1972, foi contratado para assumir o baixo da banda britânica Hawkwind – na época, ele não tinha experiência alguma no instrumento. Aprendeu rapidamente e atuou em álbuns que foram aclamados pela crítica, como “Space Ritual”. também fazia o vocal em algumas canções – “Silver Machine” foi uma delas, e chegou a ficar em terceiro lugar nas paradas britânicas.
Desde 1975, Lemmy era o vocalista, baixista, compositor principal e fundador do Motörhead. Desde então, a banda lançou 20 álbuns de estúdio e vendeu 30 milhões de discos ao redor do mundo. O último foi “Bad Magic”, lançado em agosto deste ano.
A banda inglesa foi responsável por trazer novo vigor ao heavy metal na década de 1970 e serviu de inspiração para diversos grupos, de Guns n’ Roses a Metallica.
Mas além da banda, havia o espírito do seu líder, que não escondia sua rebeldia, seu apetite por drogas e álcool. Lemmy já afirmou que bebia uma garrafa de uísque por dia, desde os 30 anos. (Folhapress)
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