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Mundo Líder da supremacia branca é derrubado em novo ato nos Estados Unidos

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Organizador de protesto pró-supremacistas, Jason Kessler é derrubado. (Foto: Reuters)

O dia seguinte ao maior confronto racial dos EUA no governo de Donald Trump foi marcado por novos protestos em Charlottesville, no estado da Virgínia, que viveu casos de intolerância e violência na sexta-feira e sábado. Líderes do movimento Supremacia Branca, que provocou todos os incidentes com sua marcha, foi impedido por gritos de “vergonha” da maioria das pessoas que o esperavam diante da prefeitura da cidade.

Milhares de pessoas de movimentos antiracistas e a favor dos negros impediram a entrevista coletiva que Richard Spencer, que organizou o evento “Unir a Direita”, que gerou a onda de protestos, faria na cidade. Organizadores do protesto pró-supremacistas, Jason Kessler foi derrubado por uma mulher quando tentava falar em frente à prefeitura.

“Não queremos mais estas pessoas aqui”, afirmou Victoria Smith, que segurava um cartaz onde se lia “Nazistas, vão embora”.

O dia na cidade foi marcado também por diversas homenagens a Heather Heyer, que morreu atropelada por um carro que foi jogado deliberadamente na população nos protestos de sábado. Muitos moradores levaram flores para o local onde ela faleceu, no centro de Charlottesville.

“Isso é muito triste, mostra como ainda devemos lutar contra os terroristas brancos, que ainda matam”, disse Ben Carnigie, que participou da homenagem.

A consultora jurídica, de 32 anos, moradora local, não resistiu aos ferimentos sofridos após ser atingida propositalmente por um carro, enquanto lutava pelo que acreditava: denunciar as injustiças, o racismo e o ódio.

Logo após a divulgação da identidade da vítima, Felicia Venita Correa, amiga de Heather, criou uma campanha para arrecadar fundos para a família de Heather, e um protesto marcado para a noite deste domingo, pedindo que os participantes acendam uma vela em homenagem à Heather. Em poucas horas, a campanha de financiamento coletivo superou os US$ 100 mil.

“Ela morreu fazendo o que é certo”, disse a mãe da jovem, para a página da campanha. “Meu coração está despedaçado, mas eu terei orgulho dela para sempre”.

Segundo o perfil no LinkedIn, Heather trabalhava como consultora jurídica no grupo Miller Law, em Virgínia. Natural do condado Greene, ela se formou na William Monroe High School, em Stanardsville. Pelas informações publicadas no Facebook, ela era alinhada ao Partido Democrata, e nas eleições presidenciais demonstrou apoio a Bernie Sanders, que perdeu a disputa interna pela candidatura para Hillary Clinton. Ela se identificava ainda como ativista pelos direitos civis.

Em entrevista ao Huffington Post, uma vizinha de Heather, que preferiu não se identificar, afirmou que ela era bastante conhecida na vizinhança. Na porta do prédio onde a jovem vivia, uma placa dá boas vindas aos visitantes, dizendo: “Nós amamos nossos vizinhos que são imigrantes, LGBT, negros, com deficiência, muçulmanos, mulheres e sobreviventes de abusos sexuais. Nós amamos e respeitamos nossos vizinhos”.

“Tudo o que eu posso dizer é que ela vivia a vida como seu caminho, e era por justiça”, afirmou a vizinha. (AG)

 

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