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Brasil Líder do PT no Senado defende Renan e diz que não viu crime em conversa

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Líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), disse que não há nada de mais na conversa. (Foto: Ed Ferreira/AE)

Diferente do bombardeio feito à gravação da conversa do ex-ministro Romero Jucá (PMDB-RR), o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), disse que não há nada de mais na conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O líder petista diz que cabe ao presidente do Senado conversar com presidentes de outros poderes para definir caminhos para o País, e faz parte de suas atribuições melhorar a legislação, como o caso da lei do impeachment.

“Diferente da outra gravação com Jucá, não há crime nenhum na conversa do presidente Renan Calheiros. Ele já tinha falado em entrevista sobre a necessidade de melhorar a legislação, como a caduca lei do impeachment, de 1950. É uma responsabilidade dele, como presidente do Congresso, adaptar a legislação em função do momento político. Não tem a gravidade da conversa do Jucá”, defendeu o líder do PT, senador Paulo Rocha.

Na conversa com Sérgio Machado, Renan defendeu mudança na lei da delação premiada. O presidente do Senado sugere ainda que, após enfrentar esse assunto, também poderia “negociar” com membros do STF “a transição” da presidenta afastada Dilma Rousseff.

Na segunda-feira, também foram revelados pelo jornal “Folha de S. Paulo” diálogos entre Machado e Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento. Na conversa, Jucá sugere que uma “mudança” no governo resultaria em um pacto para “estancar a sangria” atribuída à Operação Lava-Jato. A divulgação das gravações levou à saída do ministro do governo do presidente interino Michel Temer. O peemdebista disse que ficará afastado do cargo até o Ministério Público Federal se pronunciar sobre os áudios e destacou que, se for inocentado, voltará ao posto.

A defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff usará a gravação de Jucá como um dos argumentos para derrubar o processo de impeachment. A questão estará presente na defesa que será apresentada na próxima quarta-feira à comissão especial do impeachment pelo advogado José Eduardo Cardozo. (AG)

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