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Mundo Liderada por um brasileiro, uma rede de tráfico sexual e magia negra é desmantelada na Espanha

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Polícia espanhola postou imagens da operação. (Foto: Reprodução/Facebook/Polícia Nacional da Espanha)

A polícia espanhola anunciou nesta quarta-feira que resgatou 15 jovens transexuais brasileiros que estavam sendo forçados a se prostituir por meio de uma rede de tráfico sexual. Em buscas realizadas em apartamentos em Múrcia, no Sudeste da Espanha, investigadores encontraram objetos relacionados com magia negra e Santeria usados para coagir as vítimas.

A página da Polícia Nacional espanhola no Facebook publicou um vídeo que mostra o local usado pelos participantes da rede criminosa.

A operação ocorreu em várias cidades e resultou na prisão de 13 suspeitos, com idades entre 19 e 60 anos, são brasileiros, colombianos, peruanos, romenos e espanhóis, afirmou a polícia em um comunicado. Deste grupo, nove foram libertados sob fiança. A investigação, que começou a partir de uma denúncia de uma das vítimas, segue em andamento.

“O grupo criminoso era chefiado por uma pessoa de nacionalidade brasileira, que da Espanha, e ajudada por alguns colaboradores, capturou no Brasil jovens em situação econômica precária”, afirmou a polícia.

“Mais tarde, eles foram para a Espanha sob falsos pretextos para acabar praticando a prostituição em um apartamento pertencente ao suspeito principal, localizado no centro da capital de Múrcia”, acrescentou.

Segundo o órgão de segurança, a rede os obrigava a consumir e vender drogas e “às vezes ficavam presos nos quartos impedindo-os de sair e eram submetidos a contínuas ameaças graves e até mesmo a agressões físicas”.

Desarticulado un grupo que explotaba sexualmente a jóvenes transexuales en un piso de Murcia

? Desarticulado un grupo que explotaba sexualmente a jóvenes transexuales en un piso de #Murcia.Han sido liberadas 15 víctimas y cuatro de los arrestados han ingresado en prisión.Las víctimas, de orígenes humildes, eran trasladadas a #España mediante engaños para, una vez aquí, ser obligadas a prostituirse. Les impedían salir a la calle, siendo sometidas a continuas amenazas graves, agresiones físicas e incluso eran obligadas a consumir y vender sustancias estupefacientes.Además se han intervenido efectos relacionados con la santería y la magia negra, creencias muy arraigadas entre las víctimas #brasileñas y con las que se las habría podido coaccionar.Si tienes información contra la trata:? trata@policia.es☎ 900 10 50 90

Publicado por Policía Nacional em Quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Espanha estuda proibir prostituição

Na Espanha existem pelo menos três bordéis para cada hospital público. Num dos países com mais clientes de prostituição do mundo, o governo quer regular o tráfico de pessoas e a exploração sexual com uma nova lei que proteja as vítimas. Sua inspiração é o modelo abolicionista da Suécia, que persegue os clientes e se orgulha de ter reduzido pela metade a prostituição nas ruas.

Cerca de 40 milhões de pessoas são prostituídas no mundo, segundo relatórios internacionais. Três em cada quatro têm entre 13 e 25 anos. O Ministério do Interior da Espanha “contabilizou” 14.000 prostitutas no país em 2017, embora estime que sejam pelo menos o triplo. Segundo outras fontes, elas seriam 100.000. A polícia calcula que 80% delas sejam vítimas forçadas, mas não há cifras oficiais.

Recentemente a aprovação de um sindicato de prostitutas no Boletim Oficial do Estado provocou a retratação imediata do governo e a demissão da diretora do Ministério do Trabalho, Concepción Pascual. No calor da polêmica, o presidente do Governo, Pedro Sánchez, anunciou que a Espanha terá uma lei contra o tráfico de pessoas e a exploração sexual. O PSOE quer punir “a demanda e a compra de prostituição”, como faz a Suécia. É o que menciona em se último programa eleitoral, embora o Executivo ainda não tenha esclarecido se o incluirá exatamente assim num anteprojeto cuja elaboração acaba de começar.

Os países abolicionistas consideram a prostituição como um atentado contra a mulher, incompatível com a igualdade de gênero e os direitos humanos. A Suécia multou mais de 7.600 homens desde que começou a punir os clientes, em 1999. Alguns deles receberam inclusive penas de prisão. Depois somaram-se Noruega, Canadá, Islândia e, mais recentemente, França e Irlanda, com multas de até 2.000 euros (9.400 reais) a quem pagar por sexo.

No lado oposto estão os países que legalizaram a prostituição, considerando que vender e comprar sexo são atividades econômicas como outras quaisquer. É o modelo seguido, por exemplo, por Dinamarca, Holanda e Alemanha. O objetivo da legalização era empoderar as mulheres, acabar com a estigmatização e melhorar suas condições de trabalho. Diante da falta de relatórios que tratem da questão com profundidade, porém, tanto o relator especial das Nações Unidas sobre tráfico de pessoas como o Parlamento Europeu consideram que não cumpriram seu objetivo. “Até o momento, as pesquisas mostram que, onde a prostituição e as atividades relacionadas são legais, há maior presença do tráfico no mercado sexual”, diz um relatório do Parlamento de 2014 intitulado Explotación Sexual y Prostitución y Su Impacto en la Igualdad de Género (Exploração sexual e prostituição e seu impacto na igualdade de gênero).

 

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