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Geral Líderes apelam a militares venezuelanos: “Fiquem do lado certo”

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Líder opositor Juan Guaidó, acompanhado dos presidentes Mario Abdo Benitez, do Paraguai, Ivan Duque, da Colômbia, e Sebastián Piñera, do Chile. (Foto: Reprodução)

Em pronunciamento conjunto na fronteira da Colômbia com a Venezuela, o presidente colombiano, Ivan Duque, e o autoproclamando presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, apelaram às Forças Armadas venezuelanas, fiéis a Nicolás Maduro, para que desertem e “fiquem do lado certo da história”.

Pouco depois do pronunciamento, dez caminhões com ajuda humanitária se dirigiram para a fronteira da Colômbia com o objetivo de atravessá-la. Imagens de TV a partir de Ureña, no lado venezuelano, mostram os militares dispersando manifestantes com gás lacrimogêneo e uso da força.

A partir de Cúcuta, no lado colombiano da fronteira, onde disse ter chegado ontem (22) com o auxílio de militares, Guaidó comemorou neste sábado a deserção de quatro soldados venezuelanos. Três militares atravessaram a Ponte Internacional Simón Bolívar em dois tanques e entregaram-se aos militares da Colômbia. Um quarto militar atravessou a Ponte Santander que liga Ureña (Venezuela) a El Escobal.

“Um apelo muito claro às Forças Armadas. Bem-vindos ao lado certo da história. Bem-vindos os militares que hoje estão do lado da Constituição. Há uma amostra clara de hoje com esses quatro soldados que as anistias e as garantias são um fato para todos esses militares que estão dispostos a receber e a ajudar a Venezuela e a respeitar a nossa Constituição”, disse Guaidó.

Guaidó também pediu aos chavistas de toda Venezuela para “se reencontrar” com o restante do país e ajudem a entrada de toneladas de itens de ajuda humanitária no país.

“Pedimos para as Forças Armadas da Venezuela que se posicionem do lado correto da história e recebam a seus irmãos que estão levando ajuda humanitária para atender ao povo da Venezuela”, disse o presidente da Colômbia, Ivan Duque.

Protesto pacífico

Em Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela, um grupo de venezuelanos exigiu de forma pacífica nas ruas do município de Roraima que o país vizinho aceite a ajuda humanitária enviada pelos governos brasileiro e norte-americano. Pacaraima é uma das principais portas de entrada de venezuelanos no território brasileiro. “Deixem passar a ajuda humanitária”, gritavam os manifestantes aos soldados da força de segurança venezuelana. A polícia e o Exército não divulgaram uma estimativa de quantas pessoas participaram do protesto.

Ao se aproximar da fronteira entre Brasil e Venezuela, os caminhões com ajuda humanitária receberam uma espécia de cordão humano para proteger os mantimentos. A embaixadora da oposição venezuelana no Brasil, Maria Teresa Belandria, informou que a ideia é que os dois caminhões cruzem a fronteira com a ajuda dos manifestantes.

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Caminhão com ajuda humanitária que partiu do Brasil ainda não ultrapassou barreira militar venezuelana
https://www.osul.com.br/lideres-apelam-a-militares-venezuelanos-fiquem-do-lado-certo/ Líderes apelam a militares venezuelanos: “Fiquem do lado certo” 2019-02-23
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