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Saúde Lipoaspiração é a cirurgia que mais mata no Brasil

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Casos fatais estão ligados, na maioria das vezes, à falta de qualificação do médico. (Foto: Reprodução)

A cirurgia plástica pode elevar a autoestima de muitos pacientes, mas é preciso alguns cuidados. Só no ano passado, 900 mil cirurgias estéticas foram feitas no Brasil, procedimentos que podem ser perigosos e até matar.

As mortes por lipoaspiração são as mais comuns entre as intervenções. Segundo o cirurgião plástico Luis Henrique Ishida, é importante ressaltar que a lipoaspiração não é para emagrecer e sim para modelar e o médico tem que associar o volume de gordura que será retirado aos limites de segurança do paciente.

Como o procedimento não ajuda a perder peso, existem limites de segurança para o volume a ser lipoaspirado. Ele é indicado nos casos de gordura localizada, que dificilmente desaparece – apesar de atingido o peso ideal. Além disso, a gordura retirada pode ser utilizada para preenchimento de outras áreas, auxiliando na harmonização do contorno corporal.

No entanto, seguir as recomendações de um médico capacitado é fundamental para o sucesso da cirurgia. É importante que as incisões cirúrgicas não sejam sujeitas à força excessiva, à escoriação ou ao movimento durante o período de cicatrização.

Os casos fatais estão ligados, na maioria dos casos, à falta de qualificação do médico. Para um profissional estar habilitado em cirurgia plástica, ele precisa passar por cinco anos de residência médica, dois anos em cirurgia geral e mais três anos em cirurgia plástica.

Formação do médico.

Para se certificar da formação do médico, qualquer paciente pode acessar o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (www.cirurgiaplastica.org.br) e verificar se o nome do profissional está cadastrado.

Isso pode ser feito também através de um aplicativo. A entidade lançou recentemente um app para smartphones que contém informações sobre procedimentos reparadores e estéticos, além de dados do profissional associado, como endereço e telefone para contato.

Conheça os possíveis riscos da lipoaspiração:

– Cicatrizes desfavoráveis;

– Sangramento (hematoma);

– Acúmulo de líquido (seroma);

– Riscos anestésicos;

– Má cicatrização;

– Necrose da pele;

– Dormência ou demais alterações de sensibilidade da pele;

– Assimetria;

– Despigmentação da pele e/ou inchaço prolongado;

– Queimadura causada pelo ultrassom – técnica de lipoaspiração assistida por ultrassom;

– Danos em estruturas mais profundas tais como nervos, vasos sanguíneos, músculos e pulmões;

– Dor, que pode perdurar;

– Trombose venosa profunda, complicações cardíacas e pulmonares;

– Fios de sutura podem espontaneamente emergir na pele, tornando-se visíveis ou causar irritação que exija sua remoção;

– Possibilidade de novo procedimento cirúrgico.

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https://www.osul.com.br/lipoaspiracao-e-a-cirurgia-que-mais-mata-no-brasil/ Lipoaspiração é a cirurgia que mais mata no Brasil 2016-07-11
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