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Mundo Lixo espacial em órbita torna a saída da Terra muito mais perigosa

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Segundo a Nasa é fácil colocar algo em órbita, mas difícil tirar. (Foto: Reprodução/Nasa)

A órbita da Terra tem milhares de objetos desgarrados que circundam o planeta em alta velocidade. Não são pedras errantes, e sim fragmentos e pedaços de todo o lixo que o ser humano enviou para lá nos 60 anos desde o Sputnik, desde minúsculas partículas de metal até objetos maiores, todos eles viajando a milhares de quilômetros por hora.

Atualmente é tarefa básica das operadoras espaciais monitorar os detritos e desviar os veículos deles, independentemente de serem satélites não tripulados, foguetes com humanos ou até mesmo a Estação Espacial Internacional.

No futuro, contudo, será necessário exigir medidas de limpeza. “É muito fácil colocar algo em órbita”, disse Bill Ailor, pesquisador da Aerospace. “Mas é dificílimo tirar esse objeto de lá.” Esses objetos que viajam a alta velocidade, alguns a 29.000 quilômetros por hora, podem circular o globo por centenas de anos.

Enquanto isso, a sujeira na órbita baixa da Terra cresceu mais rapidamente na última década. Em janeiro de 2007, o governo chinês destruiu um satélite climático antigo com um teste de míssil, criando um total estimado de 2.500 pedaços de novos detritos.

Depois, em fevereiro de 2009, ocorreu a colisão de um satélite russo Cosmos fora de uso, de 860 quilos, com um satélite da Iridium Communications, de 540 quilos.

Esse choque, 790 quilômetros acima da Sibéria, gerou ainda mais detritos na órbita e boa parte deles atualmente cobre o planeta.

Com o tempo, esses detritos espaciais que se reuniram de forma constante em torno do planeta, em meio a mais lançamentos de satélites e colisões periódicas, podem muito bem atingir uma massa crítica.

O acúmulo acelerado de lixo em órbita aumenta a possibilidade de um efeito “cascata de colisões” chamado de Síndrome de Kessler.

 

 

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