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Brasil Lula disse que o mercado promove “terrorismo” contra a sua candidatura

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Ex-presidente afirmou que durante o seu governo a Bolsa de Valores teve retomada do crescimento. (Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em reunião fechada com lideranças petistas de São Paulo, que o mercado financeiro tem promovido “um verdadeiro terrorismo” contra a sua pré-candidatura à Presidência da República ao projetar uma disparada do dólar e queda da bolsa com uma eventual vitória sua na disputa do ano que vem. “O mercado não vota. É o povo. Não tenho medo do mercado”, disse o petista, segundo aliados.

Nas palavras do ex-presidente, o mercado financeiro tenta propagar a existência de uma guerra de classes. Ele também disse que, durante o seu governo, a bolsa de valores bateu retomada do crescimento. “Diziam que eu iria quebrar o País. Eu fui presidente, e o País não quebrou”, afirmou Lula, segundo aliados.

O petista também tratou da pré-candidatura de Luiz Marinho ao governo de São Paulo. O ex-presidente afirmou que o ex-prefeito de São Bernardo do Campo é o nome credenciado para unir o partido no Estado. Se comprometeu ainda a não interferir na disputa para pedir que Marinho retire a candidatura.

Dentro do PT, há o temor de que o ex-presidente faça um movimento para que Fernando Haddad assuma a cabeça da chapa. O líder petista acredita que seria viável Haddad disputar o Senado ao lado de Eduardo Suplicy. No ano que vem, cada estado elegerá dois senadores. O ex-prefeito de São Paulo não está disposto a entrar na disputa nessa condição.

Como argumento, Lula lembrou que, em 1986, Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas se elegeram senadores em São Paulo pelo PMDB.

Dobradinha

A dupla formada pelos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Luiz Marinho, respectivamente candidatos à Presidência da República e ao governo do Estado de São Paulo, faria “inveja” às duplas de ataque no futebol compostas pelos jogadores Pelé e Coutinho ou Neymar e Messi. A comparação foi feita pelo próprio Lula, ao lançar o nome de Marinho para o cargo no Palácio dos Bandeirantes, em 2018.

Lula destacou a trajetória de candidatos petistas em disputas passadas ao governo de São Paulo e disse que Marinho, a quem se referiu em mais de uma ocasião como “caipira do interior”, é o que “tem mais chances” até agora.

O ex-presidente citou a própria candidatura ao governo, em 1982, a do ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio (1930-2014), a da ex-prefeita Marta Suplicy, hoje senadora e desde 2015 no PMDB, e as dos ex-ministros José Dirceu, José Genoino, Aloizio Mercadante e Alexandre Padilha, em disputas travadas de 1990 até 2014.

Segundo Lula, Genoino, com pouco mais de 40% no segundo turno de 2002, teve “a melhor performance nossa” desde então.

“O Marinho está preparado para governar o Estado de São Paulo. Conheci ele muito jovem, convivemos há quase 40 anos e acho que ele pode ser o candidato do PT com mais condições de ganhar o governo de SP”, disse o ex-presidente.

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