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Brasil Lula reafirmou sua candidatura à Presidência da República e disse aos seus adversários que o derrotem “no voto”

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O petista tomará posse no domingo, em Brasília, sob um forte esquema de segurança. (Foto: Agência Brasil)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou sua candidatura à Presidência da República nesta quarta-feira (23) e disse aos adversários que “se alguém quer ser presidente, que me derrote no voto”, em carta enviada nesta quarta à Marcha Anual dos Prefeitos que acontece em Brasília (DF).

“Não tem porque terem medo das urnas. O PT sabe acatar resultado eleitoral. O Brasil precisa resolver seus rumos de forma democrática”, afirmou Lula na carta, que também foi publicada no site do Partido dos Trabalhadores.

Preso desde o início de abril em Curitiba (PR) para cumprir pena de 12 anos e um mês de prisão no caso do triplex no Guarujá (SP), Lula ainda insiste na sua candidatura ao Planalto e lidera as pesquisas de intenção de voto, mas deve ficar juridicamente impedido de entrar para a disputa por conta da Lei da Ficha Limpa.

“Eu sou candidato a presidente porque não cometi crime nenhum. Eu sou candidato porque tenho honra e agi com responsabilidade, ética e correção nos meus oito anos de presidente da República”, afirmou o ex-presidente.

No documento, Lula relembra feitos de seus mandatos e afirma que, diferentemente de outros candidatos, que dizem “eu acho, eu penso”, ele pode dizer “eu fiz”.

“As cidades tiveram obras do Minha Casa Minha Vida, obras do PAC. Receberam campus de universidades no interior, antes tinha só nas capitais. Institutos Federais de ensino. Foram abertos editais com recursos para inúmeros projetos das prefeituras nas mais diversas áreas. O Fundo de Participação dos Municípios teve cada vez mais recursos”, defendeu o petista ao citar alguns dos feitos de seus governos.

No texto, Lula ainda criticou o teto de gastos do governo e disse que até os adversários deveriam defender o seu direito de concorrer.

“Vocês são prefeitos eleitos, têm que ser respeitados por isso. Seria importante meus adversários também assumirem isso. Deixem o povo decidir quem será o próximo presidente”, afirmou.

Lula sustentou que “com fins políticos, difama-se e condena-se”. “Isso não deveria preocupar apenas um partido, mas todos que prezam pela democracia e pela Justiça.”

O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), que visitou o petista na manhã da última segunda-feira (21), na condição de seu advogado, garantiu que Lula está bem-humorado, ainda que indignado com a sua situação: “Ele está bem abrigado, está bem agasalhado, tem praticado exercícios, está bem-humorado. Agora, é claro que está indignado com essa perseguição que se abate sobre ele”. Ainda segundo Damous, Lula voltou a dizer que não quer receber um indulto, e sim o reconhecimento de sua inocência.

“O presidente deixou muito claro: não quer saber de indulto. O que o presidente quer é o reconhecimento da sua inocência, quer que seja demonstrado que esse processo não passou de um ato de perseguição política, quer ver sua inocência provada e declarada. É isso que ele quer”, afirmou. “Ele deixou claro que é candidato, será candidato. Será candidato pelo Partido dos Trabalhadores e quer ver seu direito de concorrer, já que ele é o preferido da grande maioria do povo brasileiro, quer ver esse direito reconhecido”, completou Damous.

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