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Saúde A luz artificial aumenta em 14% o risco de câncer de mama

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A exposição da luz artificial durante a noite interrompe a produção de melatonina, que pode prevenir o câncer. (Foto: Reprodução)

De acordo com uma nova pesquisa da Escola de Medicina da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, dormir com a luz acesa ou sob a incidência da luz externa pode aumentar em até 14% o risco de câncer de mama. O estudo, publicado na quinta-feira no periódico científico Environmental Health Perspectives, sugere que a luz artificial reduz os níveis de melatonina, hormônio que regula o sono e que pode estar relacionado à prevenção da doença, segundo estudos anteriores.

Pesquisa

Os cientistas analisaram o estado de saúde de cerca de 110 mil mulheres entre os anos de 1989 e 2013. Ao longo desse período, eles relacionaram os resultados às imagens de satélite dos endereços de cada uma das participantes, para avaliar a incidência da iluminação externa, e ao fato de elas trabalharem à noite ou não.

Risco aumentado

Os resultados mostraram que as participantes que estavam expostas a maiores níveis de luz artificial à noite tinham maior probabilidade de desenvolver câncer de mama do que as que recebiam exposições menores – probabilidade que aumentou proporcionalmente ao grau de iluminação. Por não dormirem durante à noite, as que trabalhavam no período noturno também estavam em maior risco. No entanto, esses resultados só afetaram as mulheres na fase pré-menopausa e/ou ex-fumantes.

Luz artificial

Pesquisas anteriores já haviam relacionado maior exposição à luz artificial a níveis mais baixos de melatonina – hormônio que regula o ciclo de sono-vigília. A escuridão gera um aumento da melatonina, induzindo o sono. Mas quando não está escuro o suficiente, a produção do hormônio diminui e o metabolismo entende que ainda não é hora de dormir, o que dificulta o sono – estudos anteriores já associaram problemas para dormir a um risco aumentado de câncer de mama.

Um dilema nos estudos

Com a chegada de duas estratégias de tratamento revolucionárias, a imunoterapia e a medicina personalizada, os pesquisadores do câncer desenvolveram novas esperanças –e um problema que talvez não tenha precedentes na pesquisa médica.

Há um excesso de medicamentos experimentais contra o câncer, e o número de testes clínicos sobre eles também é excessivo. E não há pacientes suficientes para teste. O impasse é causado em parte por empresas que têm a esperança de acelerar a chegada ao mercado de medicamentos novos e lucrativos de combate ao câncer, e, em parte, pela natureza das novas terapias, que podem ser espetacularmente efetivas mas apenas em pacientes seletos. Em julho, um painel de especialistas da FDA (Food and Drug Administration), a agência norte-americana de fiscalização e regulamentação de alimentos e remédios, recomendou a aprovação de um tratamento inovador, uma nova forma de imunoterapia contra a leucemia. E empresas estão correndo para desenvolver outros medicamentos que usam o sistema imunológico do paciente para atacar o câncer.

Muitos dos medicamentos experimentais que estão em teste são bastante semelhantes. Mas cada empresa farmacêutica deseja desenvolver uma versão exclusiva, e antecipa lucros extraordinários caso seu medicamento receba aprovação da FDA. Como resultado, existem mais de mil testes clínicos envolvendo imunoterapia em curso, e o número de testes não para de subir. “É difícil imaginar que mais de mil testes sejam sustentáveis”, disse Daniel Chen, vice-presidente da Genentech, uma empresa de biotecnologia.

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https://www.osul.com.br/luz-artificial-aumenta-em-14-o-risco-de-cancer-de-mama/ A luz artificial aumenta em 14% o risco de câncer de mama 2017-08-19
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