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Mundo O asteroide Florence, que passou muito perto da Terra, tem duas luas

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Objeto celeste deve se reaproximar do planeta dentro de sete anos. (Foto: Reprodução)

Florence, o maior asteroide a se aproximar da Terra em mais de um século, possui duas pequenas luas, mostraram imagens de radar da Nasa registradas durante a sua passagem, na sexta-feira passada, a uma distância de 7 milhões de quilômetros. Trata-se do terceiro asteroide triplo que circula perto do nosso planeta entre os mais de 16,4 mil desses corpos celestes descobertos até hoje nas imediações da Terra. Entre estes, 60 possuem uma lua, afirma a agência espacial americana em seu site.

As duas luas de Florence foram detectadas pela antena de 70 metros de diâmetro do centro Goldstone da Nasa, no deserto de Mojave, na Califórnia, entre 29 de agosto e 1º de setembro. É o primeiro asteroide com duas luas descoberto desde o asteroide 1994 CC, em junho de 2009. Os dois satélites naturais do Florence têm entre 100 e 300 metros de diâmetro. O mais distante leva de 22 a 27 horas para dar uma volta no asteroide, enquanto o mais próximo completa sua órbita em oito horas.

Essas observações também permitiram confirmar que Florence, descoberto em março de 1981, mede 4,5 quilômetro de diâmetro. Trata-se do maior objeto celeste a passar tão perto do nosso planeta desde a descoberta do primeiro asteroide nas proximidades da Terra, há mais de um século, afirmou a Nasa.

Muitos asteroides se aproximaram da Terra, mas todos eram menores que Florence, segundo Paul Chodas, chefe do Centro para o Estudo de Objetos Próximos à Terra da Nasa. A previsão da Nasa é de que Florence volte às imediações do nosso planeta em outubro de 2024, mas só voltará a passar tão perto daqui a 500 anos.

Incidentes

A Nasa estima que um asteroide do tamanho de um carro atinja a atmosfera da Terra uma vez ao ano, mas se desintegre antes de tocar o solo. Já as colisões entre grandes asteroides e a Terra são eventos incomuns. Aproximadamente a cada 2 mil anos, um meteorito do tamanho de um campo de futebol atinge o planeta, devastando a área de impacto e os arredores, estima a agência espacial norte-americana. Sobre os objetos celestes de grandes proporções, como o que provocou a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos, esse risco ocorre com frequência de alguns milhões de anos.

Igualmente raro, o meteoro que provocou importantes danos e deixou mil feridos em Chelyabinsk, na Rússia, em fevereiro de 2013, tinha um diâmetro de 15 a 17 metros e uma massa de cerca de 8 mil toneladas. O objeto liberou uma energia estimada de 30 vezes a potência da bomba atômica lançada pelos Estados Unidos sobre a cidade japonesa de Hiroshima em 1945, último ano da Segunda Guerra Mundial.

Saturno

Os espetaculares anéis de Saturno podem ser mais jovens do que astrônomos imaginavam. Pelo menos em termos astronômicos. Dados enviados pela sonda Cassini, da Nasa, sugerem que os famosos círculos ao redor do sexto planeta do Sistema Solar podem ter sido formados há cerca de 100 milhões de anos. De acordo com estudos científicos, Saturno foi formado há 4,6 bilhões de anos e tem idade similar à da Terra.

As aproximações “rasantes” da Cassini eram impensáveis quando a sonda chegou a Saturno, há 13 anos, mas o fim da missão principal agora permite que a sonda desbrave a região entre a atmosfera de Saturno e as centenas de anéis. A sonda está enviando informações preciosas, como um mapa do campo gravitacional do planeta. A Cassini tenta ainda analisar a massa dos anéis, o que pode revelar novidades sobre sua formação.

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https://www.osul.com.br/maior-asteroide-cruzar-terra-nos-ultimos-100-anos-passara-nesta-sexta-7-milhoes-de-quilometros-do-nosso-planeta/ O asteroide Florence, que passou muito perto da Terra, tem duas luas 2017-09-07
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