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Mundo Mais da metade dos americanos comprará pela internet. O celular deve ultrapassar o computador como dispositivo preferencial

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Americanos vão às compras em lojas, mas preferem internet. (Foto: Reprodução)

Encravada no meio do mais tradicional feriado do país, o Dia de Ação de Graças, a Black Friday americana sofreu o reflexo dos tempos.

“Eu não vou mais às lojas desde que surgiu a internet”, diz o americano Tanyr Seay, 25. “É loucura demais.”

Se antes a tradição era reunir a família em shoppings, hoje, um número cada vez maior de americanos opta por ficar em casa na Black Friday – e fazer as compras online.

A internet já é preferida por 59% dos consumidores do país durante o feriado, segundo pesquisa da National Retail Federation. E, pela primeira vez, o celular deve ultrapassar o laptop e o computador de mesa como dispositivo preferencial para as compras.

“É um marco sísmico na maneira como os americanos fazem suas compras de fim de ano”, diz Steve Koenig, diretor da Consumer Technology Association.

As lojas acompanharam a tendência. Nos Estados Unidos, a maioria das grandes cadeias varejistas tem seus próprios aplicativos móveis, que permitem assinalar produtos e acompanhar preços.

As listas, principalmente as on-line, são a recomendação número um da National Retail Federation para este ano. “Elas não são mais apenas para casamentos ou chás de bebê”, diz a associação.

No celular, alguns aplicativos fazem uma cotação dos produtos em diversas lojas e mandam alertas quando o preço baixa. Outros distribuem cupons de desconto, uma mania nacional.

No total, 164 milhões de americanos pretendem ir às compras ao longo do feriado, pouco mais da metade da população do país –boa parte apenas on-line.

Movimento

“As multidões ficam malucas nesse dia”, diz Sarah Weber, 28, que costumava passar as Black Fridays em shoppings na infância. Hoje, ela faz as compras pela internet.

Ainda há quem encare as filas da madrugada, abastecido por um copo de café, em busca de bons descontos.

“Quando eu fui, lembro que nem dormi. Fomos direto à noite, quando a loja abriu”, diz a brasileira Manuche Gonçalves, 35, que vive em Washington há sete anos.

Mas foi a única vez em que ela experimentou a tradição americana. “É uma loucura que não é a minha. É cultural, mesmo.”

A expectativa é que as vendas de final de ano movimentem até US$ 680 bilhões nos EUA, um aumento de 3,6% a 4% em relação a 2016.

Origem

Nos EUA, o evento acontece tradicionalmente depois do feriado de Ação de Graças, com filas a perder de vista. Todos os consumidores têm um único objetivo: garimpar produtos com descontos que podem chegar a até 90% do preço original.

Embora esteja hoje associado ao maior dia de compras dos Estados Unidos, o termo Black Friday (literalmente “Sexta-Feira Negra” em inglês) se referia originalmente a eventos muito diferentes.

“O adjetivo negro foi usado durante muitos séculos para retratar diversos tipos de calamidades”, afirma o linguista Benjamin Zimmer, editor-executivo do site Vocabulary.com.

Nos EUA, a primeira vez que o termo foi usado foi no dia 24 de setembro de 1869, quando dois especuladores, Jay Gould e James Fisk, tentaram tomar o mercado do ouro na Bolsa de Nova York.

Quando o governo foi obrigado a intervir para corrigir a distorção, elevando a oferta da matéria-prima ao mercado, os preços caíram e muitos investidores perderam grandes fortunas.

Os lojistas conseguiram dar uma interpretação positiva ao termo ao dizer que ele se referia ao momento em que os estabelecimentos retornavam ao azul, ou seja, voltavam a ter lucro. Mas não há provas de que isso tenha realmente acontecido.

É verdade, por outro lado, que o período de festas corresponde à maior parte dos gastos de consumo do ano.

Mas quanto dessas receitas realmente se torna lucro não está claro, dado que os lojistas costumam trabalham com margens mais apertadas, oferecendo grandes descontos.

Embora a Black Friday seja considerada o maior dia de compras do ano, a data não ganhou esse título até os anos 2000. 

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