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| Mais de 14 mil asteroides conhecidos rondam a Terra

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Apesar do imenso número, nenhum grande asteroide deve colidir com a Terra nas próximas décadas. (Crédito: Reprodução)

Mais de 14 mil asteroides conhecidos estão pelas vizinhanças da Terra. Todos eles vão errar o planeta nas próximas décadas. Porém, centenas de milhares mais ainda não foram descobertos e ninguém sabe se algum deles está em rota de colisão com o nosso planeta. Assim, achar e acompanhar todos os asteroides que podem cruzar os caminhos do nosso planeta permitiria às autoridades emitir alertas e, potencialmente, dar tempo de desviar os perigosos.

A comunidade de cientistas que contempla essas possibilidades apocalípticas é pequena e geralmente cordial – pelo menos era até Nathan P. Myhrvold, diretor de tecnologia da Microsoft, se intrometer.

Ele briga com a Nasa (agência espacial norte-americana) para obter uma análise completa dos dados da sonda Wise (Explorador de Pesquisa Infravermelha em Campo Vasto, em inglês).

Lançada em 2009, a Wise fotografou 750 milhões de estrelas, galáxias e outros objetos celestiais, incluindo as emissões de calor de asteroides. A Neowise, um desdobramento do projeto, usou os dados de calor para calcular o tamanho e a refletividade de 158 mil asteroides.

Myhrvold afirma que a análise da Neowise está cheia de erros. E enviou sua própria teoria ao periódico Icarus.

O diretor não está afirmando que a Nasa ignorou perigos de asteroides conhecidos, mas se os cientistas sabem tanto quanto julgam saber. Ele também se concentrou na proposta de um telescópio espacial com preço superior aos 500 milhões de dólares – a Neocam (Câmera de Objetos Próximos à Terra), projeto chefiado por alguns dos mesmos cientistas cujo trabalho ele está questionando.

Grandes incertezas.

A maioria dos milhões de asteroides é encontrada entre as órbitas de Marte e Júpiter, mas alguns mergulham próximo do Sol. Não existe dúvida de que um deles um dia atingirá a Terra.

Quanto maior for o asteroide, maior o cataclismo potencial. A refletividade da superfície – que os astrônomos chamam de albedo – informa a facilidade com que ele pode ser detectado. “Da perspectiva prática de achar asteroides, é muito importante que saibamos a distribuição dos diâmetros e a distribuição dos albedos”, explica Myhrvold.

Segundo cientistas da Nasa, as estimativas dos diâmetros dos asteroides feitas pela Neowise costumam estar dentro de 10% do tamanho real, mas Myhrvold afirma que as incertezas são muito maiores, acima de 100% em muitos casos.

Diretores da Nasa discordam. “Ele é um homem bastante inteligente. Só que isso não o torna um especialista em tudo”, diz Lindley Johnson, supervisor dos esforços da Nasa para proteger o planeta das rochas espaciais.

Outros cientistas avaliam que as críticas de Myhrvold têm mérito. “Eu acho que ele executou um serviço bastante útil ao efetuar uma análise de erro mais cuidadosa e alertar as pessoas de que não se deve pegar os dados da tabela da Wise e assumir que eles são a verdade absoluta”, declara Alan W. Harris, pesquisador do Instituto de Ciência Espacial dos EUA.

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https://www.osul.com.br/mais-de-14-mil-asteroides-conhecidos-rondam-a-terra/ Mais de 14 mil asteroides conhecidos rondam a Terra 2016-06-03
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