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Brasil Mais de uma semana depois da facada sofrida por Bolsonaro, saiba quais as consequências do ataque na corrida presidencial

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Incidente não resultou em alta significativa nas intenções de voto no candidato do PSL. (Foto: Reprodução)

As consequências do ataque a faca sofrido pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora (MG), na véspera do 7 de Setembro, Dia da Pátria, e a oficialização de Fernando Haddad na condição de postulante presidencial do PT, uma semana mais tarde, colocaram novos personagens no primeiro plano da política nacional.

A rápida utilização do atentado pelos bolsonaristas, com um vídeo dramático gravado no leito de UTI mineira pouco após o candidato ser submetido a extensa cirurgia, prenunciava uma onda eleitoral a favor da vítima. Transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, cogitava-se até mesmo a sua vitória no primeiro turno.

Divulgado na última sexta-feira, o mais recente levantamento do instituto Datafolha sobre intenções de voto para o Palácio do Planalto, porém, mostra um crescimento de 22% para 26%, insuficiente para vencer de imediato.

Por outro lado, o levantamento traz a constatação de que 75% dos que preferem o candidato da extrema-direita estão totalmente decididos a votar nele. Aparentemente, o sufrágio no antipetista se cristalizou em um patamar capaz de levá-lo à segunda rodada.

Ocorre que na quarta-feira passada, o capitão reformado teve que ser submetido a uma segunda operação em caráter de emergência. Apesar do sucesso da nova intervenção, no momento em que estas linhas são escritas o quadro descrito por médicos aponta ser improvável a liderança direitista retomar a campanha antes do decisivo 7 de outubro.

Os holofotes, então, voltaram-se, de imediato, para o seu vice, Hamilton Mourão. Enquanto Bolsonaro estiver afastado, o general da reserva passa a ter inédito protagonismo. Possuidor de ideias e estilo próprio, o ex-comandante militar do Sul fica na berlinda.

Lula

Do outro lado da cerca, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de levar a espera ao limite, oficializou na última terça-feira, 11 de setembro, data cheia de simbolismos, a candidatura de Fernando Haddad à Presidência da República.

Embora obscurecida pela tragédia que se abatera sobre o adversário, a cerimônia de transmissão de responsabilidades, realizada diante da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente se encontra preso, permitiu entrever o peso depositado sobre os ombros do ex-prefeito paulistano.

Preso há cinco meses, o líder petista conseguiu manter vivo o fenômeno do lulismo: cerca de 40% do eleitorado, fortemente concentrado entre os mais pobres, gostaria de recolocá-lo no Palácio do Planalto. Agora caberá a Haddad, que chegou rapidamente a 13% das preferências, conduzir, por tempo indefinido, os rumos da nau lulista.

As decisões que o agora candidato oficial petista ao Planalto vai tomar enquanto estiver no topo do edifício construído por Lula serão muito importantes para o Brasil. O enredo da crise, com essa troca de atores no centro do palco, pode tomar giros bastante imprevisíveis.

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