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Esporte Mais do que Neymar: a queda diante do Real Madri mostrou que falta muito ao Paris Saint-Germain

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Real segue avançando no campeonato. (Foto: Reprodução)

O futebol nunca oferece respostas a perguntas iniciadas com “E se…”. Nunca se saberá o que teria sido o jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões, na terça-feira, em Paris, caso Neymar pudesse jogar, embora seja muito razoável imaginar que um jogador de seu peso na hierarquia internacional do jogo no mínimo tornasse mais difícil, menos natural a forma como o Real Madrid voltou a vencer o Paris Saint-Germain, desta vez por 2 a 1, garantindo sua classificação.

Mas passando das especulações aos fatos, algo ficou muito claro na terça-feira. E pode ser usado a favor do craque brasileiro. Para quem acredita que o futebol é uma mistura entre ordem coletiva e talento individual, como dizem as cartilhas do jogo bem praticado, os 90 minutos permitiram concluir o diagnóstico de um PSG com pouquíssimo repertório coletivo, com raras ideias. Quando deixou de ter seu jogador mais dotado, o conjunto foi insuficiente, a ideia de jogo não foi o bastante para sustentar a equipe.

Isso valoriza os números de Neymar na temporada. Com todas as ressalvas que as competições francesas merecem, o brasileiro tem boas marcas na França e na Europa, num ambiente de equipe que não potencializa individualidades. É verdade que após a contratação do brasileiro, com todas as regalias a ele oferecidas, ampliou-se a sensação externa de que o PSG, comprado por um fundo de investimento do governo qatari para estreitar laços com o mundo ocidental, abriga uma certa confusão entre objetivos individuais e coletivos. O caso é que ficou outra vez claro que qualquer clube que tenha um jogador do tamanho de Neymar sentirá sua ausência. Ela será amenizada quanto mais sólida for sua estrutura de time.

O PSG era uma sequência de ações ora descoordenadas, ora um tanto previsíveis, entregando a bola aos pontas Di María e Mbappé para que encontrassem as jogadas. Neymar, ao menos, por vezes oferece a circulação pelo centro buscando a armação na entrada da área.

Mas quem segue adiante é o Real Madrid. Clube que acumulou algo que falta ao rival francês: o hábito de sentir-se à vontade em grandes ocasiões, de ganhar. Foram titulares seis jogadores que participaram da final da Liga dos Campeões de 2014, oito que jogaram na decisão de 2016 e mais oito que atuaram na de 2017. Mais de meio time titular com três títulos europeus nas costas, número que seria ainda maior se Kroos e Modric não tivessem começado no banco, porque Zidane optou por fechar os lados do campo, por onde o PSG direcionava sua força, e por lançar mão de pernas mais descansadas para um jogo de contragolpes. O clube francês, ou qatari, candidato a global, terá que esperar um pouco mais por sua inserção no rol dos campeões europeus.

E é preciso falar sobre Zidane, que em sua terceira temporada mantém viva a possibilidade de ganhar a terceira Liga dos Campeões. O que seria assombroso. É curioso como seus times nem sempre parecem dominadores, como se espera que sejam os supertimes atuais. Até mesmo na ida, em Madrid, chegou a ser dominado em parte do segundo tempo por este mesmo PSG. Aliás, o Real Madrid passou a primeira metade da temporada jogando mal. Agora, renasce. O time e Cristiano Ronaldo, outra vez artilheiro implacável numa reta decisiva.

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Bianca Nery Fares
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