Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 14 de maio de 2016
Manifestantes que realizaram um protesto na noite de sexta-feira (13) em Porto Alegre criticaram a atuação da BM (Brigada Militar) ao final do evento. Eles preparam um ato na Redenção, em Porto Alegre, na tarde deste domingo (15), em repúdio às agressões de PMs (policiais militares). Na quinta-feira (19), ativistas realizam a marcha pela democracia e contra a repressão.
Na sexta, um grupo que permanecia na Avenida Loureiro da Silva com a Rua Lima e Silva, foi retirado do local por agentes do Pelotão de Operações Especiais, que arremessaram bombas de efeito moral e de gás lacrimôgeneo. Segundo o comandante do CPC (Comando de Policiamento da Capital), tenente-coronel Mário Ikeda, a ação da BM “foi natural” com artefatos “não letais”, exatamente para garantir a segurança dos manifestantes. E o uso da força ocorreu porque “um pequeno grupo permaneceu com intuito de permanecer bloqueando a via”.
Segundo a assessoria da Frente Brasil popular, quatro mulheres foram detidas durante a ação e liberadas. Duas delas precisaram de atendimento médico e foram encaminhadas ao HPS (Hospitalde Pronto Socorro) de Porto Alegre.
O protesto, intitulado “enterro da democracia”, iniciou na tarde de sexta-feira (13) no Centro de Porto Alegre, contra a integração do Ministério da Cultura ao da Educação, realizada pelo presidente interino da República Michel Temer. O grupo também é contrário a posse de Temer após o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Flores para Dilma
A Frente Brasil Popular e movimentos sociais no Rio Grande do Sul marcaram para este domingo (15), às 15h, em Porto Alegre, um ato de desagravo a presidenta afastada Dilma Rousseff (PT). A manifestação será no terminal 2 do Aeroporto Internacional Salgado Filho, onde Dilma deve embarcar às 16h de volta a Brasília.