Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Manuela D’Ávila disse que é preciso superar o discurso de ódio e defende a candidatura de Lula em 2018

Compartilhe esta notícia:

A deputada estadual, no entanto, rechaçou ser candidata a vice do petista. (Foto: Reprodução/ Facebook)

A deputada estadual Manuela D’Ávila (PC do B-RS), confirmada oficialmente como pré-candidata à presidência, defendeu a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018. “Eu defendo que o presidente Lula receba o tratamento que defendo para todos os brasileiros. Que as pessoas só sejam condenadas quando provas forem apresentadas. Todo o processo de julgamento dele é construído com uma base não sólida. Não há nenhuma prova”, afirmou.

A deputada alerta para os riscos de um pleito sem o petista: “Acho é que a eleição sem o Lula seria um episódio de agravamento da crise política”. Descarta abandonar a sua candidatura para fazer uma aliança com o PT, como vice? “Não descarto absolutamente nada, em nenhuma dimensão da minha vida. Aprendi que precisamos estar abertos às possibilidades. Isso significa que minha candidatura não é para valer? Não. Minha candidatura foi construída porque acreditamos que temos saídas para o Brasil”.

Manuela disse que sua candidatura foi lançada partindo do pressuposto que Lula será candidato em 2018, mesmo após o petista ter sido condenado pelo juiz Sério Moro no âmbito da Operação Lava-Jato.

Ela escolheu como um dos eixos de seu programa de governo o combate à violência. Coincidência ou não, tema ligado ao concorrente que gravita no campo político oposto ao seu, Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Ela diz que as propostas do rival se resumem a “jargões de internet”.

A gaúcha de 36 anos, disse que, caso seja eleita, vai propor um referendo para revogação da reforma trabalhista aprovada pelo governo do presidente Michel Temer. Em discurso durante o 14ª Congresso do partido, ela também afirmou que as eleições do próximo ano não podem ser um debate sobre o passado e que a solução para a crise não virá de um outsider da política.

“Acreditamos que o golpe encerra um ciclo político no País. Por isso, para nós, 2018 não pode ser um momento de debate sobre o passado, mas um momento de construção de saídas e de debate sobre o futuro do País”, declarou Manuela. “A saída é política. Por isso, defendemos uma frente ampla”, acrescentou.

No discurso, a deputada defendeu uma nova política de juros, câmbio e inflação voltadas para o desenvolvimento do País, e não dos interesses do rebatismo. Também pregou uma nova política industrial de substituição de importações, principalmente nos setores do petróleo, gás, químico e até do agronegócio. “Devemos pensar em um grande plano de obras públicas nas áreas de infraestrutura e morado”, acrescentou.

Afago

Em discurso antes de Manuela, a presidente nacional do PC do B, deputada federal Luciana Santos (PE), defendeu a candidatura própria do partido em 2018, mas fez questão de fazer afagos ao PT. Ao mesmo tempo em que disse que sua legenda “entrou para valer” nas eleições do próximo ano, Luciana defendeu a possibilidade de Lula ser candidato ao Palácio do Planalto. Para a dirigente, a exclusão do petista da disputa do próximo ano “seria a consolidação do golpe”.

“Lula será amigo do PC do B, assim como também Ciro”, declarou Luciana, em referência ao ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional Ciro Gomes (CE), que já se lançou como pré-candidato pelo PDT a presidente da República no próximo ano. Ciro é esperado em ato político que acontecerá neste sábado durante o Congresso dos comunistas. “O PC do B não será obstáculo para a unidade”, acrescentou Luciana.

Em seu discurso, a dirigente fez críticas à gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, da qual o PC do B participou. Na avaliação de Luciana, o governo Dilma errou ao “subestimar” a questão nacional e ao não fazer as reformas necessárias para alterar a superestrutura do Estado brasileiro, entre elas, citou: a reforma política, dos meios de comunicação e tributária. “Ousamos pouco na política cambial”, acrescentou, ressaltando que esse erro prejudicou a indústria nacional.

A presidente do PC do B defendeu que o partido não deve se guiar pelo “saudosismo” nem pelo “autoflagelo” em relação aos erros cometidos pelos governos do PT. “Devemos beber na fonte desse legado”, disse. “O PC do B buscará protagonismo nesta disputa”, acrescentou a dirigente. Para ela, a sigla deve aproveitar a pré-candidatura de Manuela para aumentar as filiações ao partido.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer autorizou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a negociar cargos
Se não houver fraude na eleição, estarei no segundo turno, disse o deputado Jair Bolsonaro
https://www.osul.com.br/manuela-davila-diz-que-e-preciso-superar-o-discurso-de-odio-e-defende-candidatura-de-lula-em-2018/ Manuela D’Ávila disse que é preciso superar o discurso de ódio e defende a candidatura de Lula em 2018 2017-11-20
Deixe seu comentário
Pode te interessar