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Brasil Marina criticou o clima de “plebiscito entre a cruz e a espada”

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Marina Silva criticou o tom de violência de adversários. (Foto: Reprodução/Twitter)

A candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede), criticou o tom de violência usado por concorrentes durante a campanha. Para ela, o País precisa de união. “Nós queremos um Brasil unido e a população brasileira tem uma grande responsabilidade. Não podemos permitir que as eleições se transformem em um plebiscito, uma escolha entre a cruz e a espada”, afirmou.

Marina percorreu um trecho da Feira do Largo da Ordem, em Curitiba, na manhã de domingo (23), por cerca de duas horas. Acompanhada do candidato a vice, Eduardo Jorge, do candidato ao Senado, Flávio Arns (Rede), e ao governo do Paraná, Jorge Bernardi (Rede), a candidata fez uma pausa para o almoço. A agenda da tarde incluiu uma visita à Pastoral da Criança, coordenada por Zilda Arns – tia do candidato Flávio Arns – durante vários anos.

Sobre a disputa eleitoral, Marina voltou a citar o clima em que está o pleito e se colocou como a alternativa a isso. “(Contra) A cruz da corrupção e a espada que estimula o ódio e o preconceito, nós somos a mudança que o Brasil precisa, as coisas boas vamos preservar e as coisas erradas nós vamos reparar e punir.”

Para a candidata, há necessidade de uma mudança cultural em todo o País. “(Tem que) acabar com essa história de ‘rouba, mas faz’; rouba, mas é de direita; rouba, mas faz reformas; rouba, mas qualquer coisa, tem que fazer sem roubar, porque quando não rouba, se faz mais. Tem que acabar o estímulo à violência, o desrespeito, porque quando a gente está unido a gente faz mais e faz melhor”.

A candidata também afirmou que o País crescerá sob seu governo e o investimento prioritário será em educação. “6% do PIB já são investidos, vamos combater a corrupção e fazer o País crescer, mas com o que temos dá para fazer e muito melhor”, e citou planos de carreira para mais professores. “São 2 milhões que atendem a 50 milhões de crianças e adolescentes”, disse.

Além disso, garantiu também a criação de dois milhões de empregos em energia solar. “Vamos criar dois milhões de novos empregos em energia solar, um novo ciclo de prosperidade econômica e social”, afirmou.

A candidata a vice de Ciro Gomes (PDT), Katia Abreu, também circulou na Feira do Largo da Ordem juntamente com os candidatos ao Senado, Nelton Friedrich (PDT) e Roberto Requião (MDB), além de João Arruda (MDB), candidato ao governo estadual.

Diálogo

Marina Silva, em recente entrevista ao Jornal Nacional, citou a possibilidade de diálogo mesmo quando o tema envolve visões diferentes, como na pergunta sobre como dialogar, por exemplo, com a crescente bancada ruralista.

“Muita gente trata o agronegócio como se ele fosse homogêneo, e ele não é. Hoje em dia já tem muitos agricultores fazendo o seu dever de casa, em relação a uma agricultura de baixo carbono. Fui ministra do meio ambiente e dialogava com todos os partidos e todas as bancadas”, respondeu a candidata na ocasião.

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https://www.osul.com.br/marina-critica-clima-de-plebiscito-entre-a-cruz-e-a-espada/ Marina criticou o clima de “plebiscito entre a cruz e a espada” 2018-09-23
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