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Geral A Marinha argentina não descarta nenhuma hipótese sobre o submarino desaparecido com 44 tripulantes a bordo

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O Brasil também auxilia nas buscas ao ARA San Juan. (Foto: Marinha Argentina/Divulgação)

O porta-voz da Marinha da Argentina, Eduardo Balbi, afirmou neste domingo (19) que não será descartada “nenhuma hipótese” sobre a possível aparição do submarino ARA San Juan, que desapareceu na última quarta-feira com 44 tripulantes a bordo, mas que é preciso ter “cautela” com as informações, segundo a agência de notícias Efe.

“Não vamos descartar nenhuma hipótese”, disse Balbi em entrevista à imprensa local. O submarino, de origem alemã, partiu na segunda-feira (13) do porto de Ushuaia e se dirigia de volta à sua base, na cidade de Mar del Plata.

O Ministério da Defesa da Argentina informou no final da noite de sábado (18) que foram detectadas sete chamadas de satélite que podem ser do submarino. O ministro da Defesa argentino, Oscar Aguad, afirmou, em seu Twitter, que foram recebidos “sete sinais de chamadas por satélite que teriam vindo do submarino San Juan”. Segundo ele, os sinais tiveram “uma duração entre 4 e 36 segundos e foram recebidos entre 10h52min e 15h42min em diferentes bases da Marinha, embora não tenham conseguido estabelecer contato”.

Sobre as sete comunicações recebidas, Balbi afirmou que estas estão sendo investigadas. As informações “aconteceram”, mas oficialmente não é possível confirmar que vieram do submarino desaparecido.

Segundo Balbi, os trabalhos de busca foram intensificados e, embora por água esteja mais complicado devido às condições meteorológicas adversas, pelo ar já foi rastreada “80%” da área.

Segundo a Marinha argentina, os ventos na área das buscas tiveram rajadas de mais de 80 quilômetros por hora, neste domingo, e chegaram a formar ondas entre os 6 metros e 8 metros de altura.

O último contato com o submarino aconteceu na madrugada de quarta-feira (15), após o qual, passado um tempo prudencial sem ter comunicação com a nave, foi ativado na quinta-feira (16) o protocolo de busca.

O porta-voz disse que as famílias dos tripulantes “que puderam viajar” se encontram na base naval de Mar del Plata à espera de notícias, onde já foram visitados pelo ministro da Defesa.

De acordo com Balbi, membros da tripulação tinham uma experiência de “dois ou três anos”, e esta não era a primeira vez que embarcavam este ano. O porta-voz acrescentou que este é o primeiro desaparecimento “desta magnitude”.

Brasil

No sábado (18), o Brasil mobilizou três embarcações da Marinha, o navio polar Almirante Maximiano, que se deslocava para Estação Antártica Comandante Ferraz; a fragata Rademaker, que regressava de uma operação com a Armada do Uruguai; e o navio de socorro submarino Felinto Perry, que desatracou da Base Almirante Castro e Silva, localizada no Rio de Janeiro.

O navio Almirante Maximiano chegou na manhã deste domingo (19) à área onde o submarino deu seu último sinal de rádio, comunicando-se com o Navio de Apoio Logístico da Armada da Argentina Patagônia.

A Força Aérea Brasileira também está colaborando com o envio de duas aeronaves, uma aeronave SC-105 Amazonas (busca e salvamento – SAR) e P-3AM Orion (patrulha). Segundo a Marinha da Argentina, o Chile, a Colômbia, o Uruguai, o Peru, os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e a Itália também ofereceram apoio logístico para tentar encontrar o submarino.

O presidente da República, Michel Temer, afirmou, no sábado (18), que mantém o compromisso de encontrar o submarino argentino. “Meu governo está totalmente empenhado para encontrar o submarino argentino e seus tripulantes. @marmilbr [Marinha do Brasil] e @portalfab [Força Aérea Brasileira] estão ajudando na busca. Envio mensagem de fé e de esperança às famílias dos marinheiros”, escreveu Temer em sua conta no Twitter.

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https://www.osul.com.br/marinha-argentina-nao-descarta-nenhuma-hipotese-sobre-o-submarino-desaparecido-com-44-tripulantes-bordo/ A Marinha argentina não descarta nenhuma hipótese sobre o submarino desaparecido com 44 tripulantes a bordo 2017-11-19
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