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Artes Visuais Masp recua e passa a permitir menores de 18 anos em exposição sobre sexualidade

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A mostra Histórias da Sexualidade vai até fevereiro de 2018. (Foto: Divulgação/Masp)

O Masp (Museu de Arte de São Paulo) anunciou nesta terça-feira (7) que irá permitir a entrada de menores de 18 anos, desde que acompanhados de pais ou responsáveis, na exposição “Histórias da sexualidade”.

A alteração entra em vigor a partir desta quarta-feira (8). Aberta ao público no dia 19 de outubro, o Museu tinha, pela primeira vez em 70 anos de história, vetado a presença de crianças e adolescentes, mesmo que acompanhados.

Em nota, o Museu afirma que a revisão segue orientação de nota técnica da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do Ministério Público Federal, publicada nesta segunda (6).

“O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – Masp revisou a classificação etária de 18 anos para a exposição Histórias da Sexualidade, que deixa de ser restritiva e passa a ser indicativa. Desse modo, menores de 18 anos poderão visitar a exposição desde que acompanhados por seus pais ou responsáveis”, diz o texto.

Com mais de 300 obras de diversos artistas, a exposição, concebida em 2015, se insere na programação anual do museu, dedicada às histórias da sexualidade.

Algumas obras de artistas centrais do acervo do Masp, como Edgard Degas, Maria Auxiliadora da Silva, Pablo Picasso, Paul Gauguin, Suzanne Valadon e Victor Meirelles, estão expostas em novos contextos, oferecendo outras possibilidades de compreensão e leitura.

O material foi reunido em nove núcleos temáticos e não cronológicos: Corpos nus, Totemismos, Religiosidades, Performatividades de gênero, Jogos sexuais, Mercados sexuais, Linguagens e Voyeurismos, na galeria do primeiro andar, e Políticas do corpo e Ativismos, na galeria do primeiro subsolo. A mostra inclui também a sala de vídeo no terceiro subsolo, como parte do núcleo Voyeurismos.

Caso MAM

A performance de Wagner Schwartz, chamada “La Bête”, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, foi inspirada em um trabalho de Lygia Clark. O artista, que trabalha há quase 20 anos com coreografia e tem vários prêmios, manipula uma réplica de plástico de uma das esculturas da série e se coloca nu, vulnerável e entregue à performance artística, convidando o público a fazer o mesmo com ele.

Uma criança apareceu tocando o homem sem roupa, com a presença da mãe, soube-se depois que também do pai. A Promotoria de Justiça da Infância e Juventude recebeu diversas representações alegando que o MAM estaria expondo crianças e adolescentes a “conteúdo impróprio”, e o Ministério Público está investigando se havia classificação indicativa correta no museu, informando a nudez e a idade mínima para o público presente, e também a divulgação indevida das imagens da criança na internet.

Para a Promotoria, os vídeos exibidos por meio dos links apontados violavam não apenas a dignidade da criança mostrada, mas também sua integridade e seu direito de imagem, por isso solicitou acesso aos registros de todas as URLs citadas, com o objetivo de identificar quem fez o primeiro carregamento do conteúdo divulgado, “para fins de consecução da investigação e possível responsabilização”.

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https://www.osul.com.br/masp-recua-e-passa-permitir-menores-de-18-anos-em-exposicao-sobre-sexualidade/ Masp recua e passa a permitir menores de 18 anos em exposição sobre sexualidade 2017-11-07
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