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Teatro & Dança Matheus Nachtergaele mostra no POA em Cena os poemas compostos pela mãe, falecida em 1968

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Sessões da peça "Processo de Conscerto do Desejo" serão na segunda, terça e quarta (foto: Marcos Hermes/divulgação)

Difícil não se emocionar com o texto, a densidade da apresentação e a interpretação que Matheus Nachtergaele criou para os poemas feitos pela própria mãe, falecida em 1968. Com “Processo de Conscerto do Desejo” (escrito assim mesmo: conscerto), Nachtergaele constrói com o público uma peça nova (ou renovada) a cada apresentação.

Ancorado no violão de Luã Belik, no violino de Henrique Rohrmann e nos pensamentos de Maria Cecília Nachtergaele, o ator apresentará no Porto Alegre Em Cena, entre 19 e 21 de setembro, no Teatro do Sesc, o recital com músicas que ele e Belik compuseram juntos, textos de autoria da poetisa e genitora e canções por ela adoradas.

A construção desse espetáculo, segundo o ator e diretor, acontecerá diante do público. “Preciso das pessoas, como observadores emocionados disso tudo. Quero ir consertando meu desejo de acordo com essa emoção, dia após dia. Como na vida. Como no teatro. Isso, só o teatro pode nos trazer. Temos um ator, um violão, um violino, lindos poemas e a canções. Tudo pequenininho para a grandeza do essencial: artista e espectador em oração profana” contextualiza Nachtergaele.

Poucas palavras se confundem tanto em nossa língua quantos “concerto” e “conserto”, e por isso a opção por mesclar as duas. “Quero consertar meu desejo com poesia, num concerto” explica o ator e diretor, referente a grafia alterada da palavra.

Sobre a motivação para a peça, Nachtergaele é claro: “minha mãe faleceu quando eu era um bebê de três meses. Dela me restaram seus poemas, lindos e maduros, escritos de uma jovem mulher moderna e triste, e essa veia que me marca a testa quando rio ou choro muito”. E esse é o espetáculo, simples assim: um homem (que por acaso é um ator) diz no palco as palavras escritas por sua mãe. Um violão (não por acaso, pois Maria Cecília amava os violões) o companha. É só isso, se isso for pouco.

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