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| Mc Donald’s diz que vai reduzir o uso de antibióticos em frangos a partir do ano que vem

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Rede vem trabalhando para reduzir medicamentos. (Foto: Reuters)

O McDonald’s disse nesta quarta-feira (23), que, a partir de 2018, o uso de antibióticos em frangos fornecidos para a rede de fast food será reduzido em todo o mundo. A partir de janeiro do ano que vem, a rede de restaurantes vai parar de servir frango tratado com antibióticos usados no tratamento de humanos nos EUA, no Brasil, no Canadá, na Coreia do Sul e no Japão.

A empresa disse que os frangos na Europa continuarão sendo tratados com o antibiótico Colistin, mas que o uso do medicamento será eliminado até o fim de 2019. Até janeiro de 2027, o plano é eliminar o uso desses antibióticos nos outros mercados em que a rede atua.

O McDonald’s também vem trabalhando para reduzir o uso de importantes antibióticos em bovinos de corte, vacas leiteiras, suínos e galinhas poedeiras.
Loja digital
Outra novidade recente da rede foi o lançamento de sua primeira loja digital. Em meio à explosão de hamburguerias artesanais e a uma crise que atingiu em cheio o setor de alimentação fora do lar (as lojas abertas há mais de um ano tiveram alta nominal de 0,3% no faturamento em 2016, bem abaixo da inflação de 6,29%), o McDonald’s tenta se remodelar para garantir seu espaço – que vem diminuindo no Brasil, com o avanço do Burger King e do Subway.

A primeira unidade em novo formato está no cruzamento da Avenida Brasil com a Rua Henrique Schaumann, em São Paulo. A loja conta com máquinas de autoatendimento e tablets nas mesas à disposição dos clientes. No local, é possível personalizar um pedido, adicionando molhos e itens de outros sanduíches, como a mostarda dijon ou o queijo cheddar branco presentes na linha premium Signature, lançada no ano passado justamente para concorrer com as lanchonetes de hambúrgueres artesanais.

Lanche leva tempo recorde para se deteriorar e vira arte

Quando o artista uruguaio Diego de los Campos decidiu registrar a decomposição de um lanche de fast food, em 2012, ele calculou que o processo todo levaria 30 dias. Posicionou o hambúrguer, as batatas e o refrigerante em um cômodo pouco usado da casa, em Florianópolis, e, com a câmera fotográfica ligada à TV da sala por um longo cabo, acompanhava o que acontecia todos os dias. Ele só não contava com a persistência do hambúrguer. “Levou oito meses”.

Doze cartões de memória depois, o resultado será exibido em uma exposição inédita e gratuita que começa nesta quinta-feira (24) em Florianópolis.

São 12 partes de uma animação em time-lapse – técnica que registra de maneira acelerada a passagem do tempo -, dispostas em seis telas simultâneas, duas delas como projeções.

O artista conta que arrumou o lanche com a iluminação catacterística de uma natureza morta a ser pintada. “A cada 15 dias trocava o cartão de memória. Por ele [hambúrguer] perdurar tanto, proporcionou uma flora e uma fauna bastante ricas. Fungos, teias de aranha, larvas, baratas, microinsetos. Com lentes macro, a gente viu dimensões microscópicas da coisa”, diz Diego, de 45 anos, radicado em Florianópolis desde 1999.

O trabalho reflete uma postura crítica do artista, que tem trabalhos premiados, entre instalações, pinturas, desenhos e vídeoarte.

“Nós, humanos, somos um pouco máquinas processadoras de uma quantidade enorme de produtos que, muitas vezes, são maus para nossa saúde, para o estado de ânimo, para a alma. Acho que o capitalismo está se tornando um pouco autoritário, ele está invadindo o território livre dos sonhos. Isso se reflete nas sobras”, afirma.

“Uma coisa que me surpreendeu também foi que não teve cheiro de podre, é o cheiro da lanchonete que ficou na casa”, diz Diego.

Fora o dia da compra do lanche, ele se recorda de ter ido à lanchonete de fast food apenas uma vez, para mostrar ao filho pequeno “a carga capitalista”. “Ele não gostou”.

“Naturalmente há um tipo de crítica. Toda arte que você coloca para o público é um ato político. A gente tem que aproveitar a possibilidade de mostrar para as pessoas e discutir. Se não fizesse arte, estaria morto”. (AE/AG)

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