Terça-feira, 19 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Armando Burd MDB deve voltar a ser PMDB

Compartilhe esta notícia:

A secretária Susana Kakuta conduziu trabalho que pretende aumentar a receita do Estado. (Foto: Divulgação/Governo RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

 

A partir de 1965 e por 14 anos, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) esteve na oposição. Enfrentou de tudo. Em 1975, transformou-se em PMDB e abriu a porteira. Muitos que viam o regime militar chegar ao fim do ciclo correram em busca de abrigo. Trouxeram métodos desconhecidos até então na prática interna. O lema passou a ser: se há governo, o PMDB é a favor.

Só no nome

Esta semana, completa-se um ano do retorno à sigla MDB com aprovação da convenção nacional extraordinária. O objetivo era voltar às origens e ganhar as ruas. Não voltou. Concorrendo à Presidência da República com candidato esvaziado, chegou em sétimo lugar. Os eleitores perceberam que seguem sendo adotados os métodos do PMDB.

Falta pouco

O prefeito Nelson Marchezan Júnior precisa de quatro votos para levar adiante seus planos na Câmara Municipal de Porto Alegre. Onde irá buscá-los? No MDB, é claro. Com o reforço, o Executivo conseguirá aprovar o projeto que aumentará a cobrança do IPTU. Há um obstáculo: Marchezan oferece uma secretaria. Os futuros parceiros pretendem ganhar duas. Nada que um pouco mais de conversa e várias xícaras de cafezinho não resolvam ao estilo do PMDB.

Sede pelo poder

No plano estadual, o MDB está próximo de seguir o mesmo rumo, aceitando entrar no governo de Eduardo Leite. Há deputados impacientes, sabendo que os cofres da futura gestão estarão raspados. A justificativa é que o programa emedebista está muito próximo do PSDB. Por que, então, brigaram tanto na campanha eleitoral, concorrendo em chapas separadas?

Roteiro de sempre

Diminuiu, nas últimas semanas, o número de pedintes na porta da Casa Civil do Palácio Piratini. Antigos frequentadores, como prefeitos, secretários municipais e vereadores cansaram de ouvir “não temos recursos”. Porém, guardam fôlego para retornar a partir de janeiro. A desculpa será a mesma do atual governo, mas resta a esperança de que, espremendo o limão, sairá alguma coisa.

O Estado precisa de receita

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia, Susana Kakuta, comandou a elaboração de um documento, lançado ontem. Orienta para um novo ciclo por meio da modernização. Aponta para o aumento expressivo da taxa de crescimento do Produto Interno Bruto gaúcho entre 2018 e 2028. A aposta é no empreendedorismo. O estudo propõe ações estratégicas de longo prazo, incluindo parcerias. Susana enfatiza: “Estamos em quinto lugar no ranking nacional de inovação. Quando falamos em dobrar o PIB, a meta equivale ao que ocorreu com países como a Coreia do Sul, que investiram na inovação”.

Pondo em dúvida

Entre 2013 e 2018, o número de Faculdades de Medicina no País saltou de 209 para 326. As 117 novas graduações abriram 13 mil vagas, sendo 65 por cento em instituições privadas. Atualmente, há 466 mil profissionais e, até 2020, serão 500 mil. Dados do Conselho Federal. Entidades sindicais da categoria duvidam que exista necessidade de importar médicos.

Terá muito trabalho

Mariane Bravo Leite é a primeira mulher a assumir o consulado brasileiro na cidade argentina de Paso de los Libres, que faz divisa com Uruguaiana. A média diária atinge 800 caminhões de cargas na ponte internacional, além do intenso movimento de turistas.

Há 20 anos

A 14 de dezembro de 1998, os presidentes da República, Fernando Henrique Cardoso; do Senado, Antônio Carlos Magalhães; da Câmara dos Deputados, Michel Temer; e do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, decidiram em reunião que o teto salarial do funcionalismo público federal passaria a ser de 12 mil e 720 reais. O aumento nas despesas iria a 120 milhões de reais por ano, incluindo as folhas de pagamentos dos servidores do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

Experientes ironizam

Em fevereiro, novos deputados federais vão entrar com pedido de criação de um grupo para enxugar a Constituição. Consideram que está muito pesada. Já ganhou identificação: Comissão do Spa.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Armando Burd

Dívida Líquida é a maior dos últimos 11 anos
Senado quer vetar indicação de políticos
https://www.osul.com.br/mdb-deve-voltar-a-ser-pmdb/ MDB deve voltar a ser PMDB 2018-12-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar