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Brasil Médico condenado por retirada de órgãos é preso pela segunda vez

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Juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro condenou os médicos da"Máfia dos Órgãos" e ainda está à frente do caso. (Foto: Reprodução)

O médico nefrologista João Alberto Góes Brandão foi preso mais uma vez em Poços de Caldas (MG). Segundo a a Justiça, o médico deixou de assinar o livro de presença no Fórum da cidade, uma das medidas cautelares impostas ao médico para que ele pudesse cumprir a pena em liberdade. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro e o médico foi detido na casa em que vive, no bairro Jardim Country Club. Em seguida, ele foi levado para a Delegacia de Polícia Civil e encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento para exame de corpo de delito. Depois foi enviado para o Presídio de Poços de Caldas, em Minas Gerais.

O motivo da prisão. 

Brandão foi condenado a 19 anos de prisão em primeira instância em um dos processos da chamada “Máfia dos Órgãos”. Ele é acusado de ter participado da retirada de órgãos do paciente Paulo Lourenço Alves, na época com 41 anos. De acordo com a Justiça, a vítima ainda estaria viva no momento da retirada de rins e córneas. Alves morreu em 15 de janeiro de 2011.  Além do nefrologista, o urologista Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e o radiologista Jeferson Skulski também foram presos por envolvimento nesse caso, que também ficou conhecido como “Caso 5”.

Após a condenação, os médicos conseguiram, em julho deste ano, o direito ao julgamento do habeas corpus em liberdade, desde que cumprissem uma série de medidas cautelares e, desde então, passaram a ser monitorados por tornozeleiras eletrônicas.
Entre as medidas cautelares, os condenados foram proibidos de se ausentar da cidade por mais de três dias e estão obrigados a comparecer ao fórum mensalmente, medida que Brandão teria descumprido.

Outros crimes. 

Dois dos médicos acusados por esse crime – Brandão e Fernandes – já foram condenados em outros casos da chamada “Máfia dos Órgãos” Este último chegou a ficar preso por 30 dias pela condenação de 17 anos por envolvimento no caso do menino Paulo Veronesi Pavesi, o Paulinho, em 2001. O caso ficou conhecido como “Caso Pavesi” e foi o que deu início às investigações a outros oito casos referentes ao tráfico de órgãos na cidade.

Paulinho, um criança, na época com 10 anos, teria tido os órgãos removidos enquanto ainda estava viva. Em 2013, três dos médicos envolvidos na sua morte foram condenados em primeira instância a penas que variam entre 14 e 18 anos  e dois deles passaram um mês detidos no Presídio de Poços de Caldas. Eles conseguiram o direito de recorrer em liberdade, mesmo após as condenações.

Há ainda a expectativa de que outros quatro médicos sejam levados à júri popular por conta da morte do Caso Pavesi. No entanto, o julgamento deste caso, que acontecia em Belo Horizonte (MG), foi suspenso.  (AG)

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https://www.osul.com.br/medico-condenado-por-retirada-de-orgaos-e-preso-pela-segunda-vez/ Médico condenado por retirada de órgãos é preso pela segunda vez 2015-12-01
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