Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 14 de dezembro de 2017
“O presidente Michel Temer está muito bem e ficou mais um dia no hospital após procedimento cirúrgico na quarta-feira por precaução, devido a medicamentos que está tomando para o coração em decorrência da angioplastia realizada mês passado”, disse nesta quinta-feira o doutor Roberto Kalil Filho, um dos responsáveis pelo atendimento do presidente no hospital.
Teme receberá alta na sexta-feira, segundo a equipe médica.
Em entrevista a jornalistas no hospital Sírio-Libanês, onde Temer está internado em São Paulo, Kalil disse que a recomendação para o presidente adiar uma viagem à Ásia, prevista inicialmente para janeiro, também foi por precaução, uma vez que o presidente fará uso de uma sonda provavelmente por três semanas, depois do procedimento realizado em função de problemas urinários.
“Ele vai ter a sonda por duas, três semanas, mas vida normal. Nada impede que ele tenha uma agenda normal”, disse Kalil.
Desobstrução de artérias
Em 27 de novembro, o presidente Temer recebeu alta da internação a que foi submetido também no Hospital Sírio Libanês a fim de realizar um procedimento de desobstrução de artérias no coração. Ele retornou da capital paulista para Brasília no mesmo dia da alta.
Na ocasião, Temer havia sido internado no dia 24 de novembro e passou por angioplastia de artérias coronárias com implante de stent.
Segundo o médico Roberto Kalil Filho, um dos responsáveis pelo atendimento do presidente no hospital, após uma avaliação foi constatada uma pequena evolução da obstrução de uma das artérias e, por essa razão, decidiu-se pela realização do procedimento.
Na avaliação, de acordo com o médico, verificou-se que as obstruções foram superiores a 90% em uma das artérias principais e em duas secundárias. Caso houvesse mais de uma das artérias principais entupidas, o presidente precisaria passar por uma cirurgia cardíaca.
Raspagem
Temer, de 77 anos, também foi submetido no mês de outubro a uma raspagem para diminuir o tamanho da próstata, após ter sofrido um episódio de obstrução do canal uretral.
Pouco antes, também em outubro, o presidente passou por uma bateria de exames em que se constatou uma obstrução parcial da artéria coronária. Contudo, na ocasião, ele não foi submetido ao procedimento de cateterismo e vinha fazendo tratamento com medicação.